Edição da Charlie Hebdo é blasfêmia, diz parlamento afegão
Câmara baixa da Assembleia Nacional do Afeganistão pediu ao mundo ocidental que evite qualquer tipo de "blasfêmia" amparada pela liberdade de expressão
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 15h29.
Cabul - O parlamento afegão condenou nesta quarta-feira a nova edição da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", vítima de um atentado terrorista há uma semana, por considerá-la "blasfêmia".
Em uma resolução, a câmara baixa da Assembleia Nacional do Afeganistão pediu ao mundo ocidental que evite qualquer tipo de "blasfêmia" amparada pela liberdade de expressão, segundo o texto lido por um porta-voz parlamentar, Saleh Mohammed Saljoqi.
"Queremos que os líderes dos países ocidentais evitem a publicação de materiais blasfêmios, particularmente de caricaturas do profeta Maomé", agregaram os deputados.
Este tipo de publicações "criam uma distância entre muçulmanos e não muçulmanos", lamentaram, para acrescentar que o Islã "respeita todos os direitos fundamentais e sociais" dos que não o professam e por isso "espera o mesmo de outras religiões".
Os atos terroristas em nome do Islã são contrários a este credo e inclusive representam uma "conspiração" contra seus crentes, asseguraram os deputados.
No atentado contra a revista satírica, 12 pessoas morreram.
Em sua primeira edição após o atentado, a revista mostra em sua capa uma caricatura de Maomé, chorando e levando um cartaz com o lema solidário "Eu sou Charlie", sob o título "Tudo está perdoado".
O parlamentar Abdul Sattar Khawasi disse em seu discurso na câmara baixa afegã que os muçulmanos são "pacíficos, mas isso não significa que permitimos que ninguém insulte os valores do Islã".
Outro membro do parlamento, Khalil Ahmad Shahidzada, afirmou que os crentes dessa religião não tolerarão "a falta de respeito com o profeta" e se defenderão "a todo custo".
Cabul - O parlamento afegão condenou nesta quarta-feira a nova edição da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", vítima de um atentado terrorista há uma semana, por considerá-la "blasfêmia".
Em uma resolução, a câmara baixa da Assembleia Nacional do Afeganistão pediu ao mundo ocidental que evite qualquer tipo de "blasfêmia" amparada pela liberdade de expressão, segundo o texto lido por um porta-voz parlamentar, Saleh Mohammed Saljoqi.
"Queremos que os líderes dos países ocidentais evitem a publicação de materiais blasfêmios, particularmente de caricaturas do profeta Maomé", agregaram os deputados.
Este tipo de publicações "criam uma distância entre muçulmanos e não muçulmanos", lamentaram, para acrescentar que o Islã "respeita todos os direitos fundamentais e sociais" dos que não o professam e por isso "espera o mesmo de outras religiões".
Os atos terroristas em nome do Islã são contrários a este credo e inclusive representam uma "conspiração" contra seus crentes, asseguraram os deputados.
No atentado contra a revista satírica, 12 pessoas morreram.
Em sua primeira edição após o atentado, a revista mostra em sua capa uma caricatura de Maomé, chorando e levando um cartaz com o lema solidário "Eu sou Charlie", sob o título "Tudo está perdoado".
O parlamentar Abdul Sattar Khawasi disse em seu discurso na câmara baixa afegã que os muçulmanos são "pacíficos, mas isso não significa que permitimos que ninguém insulte os valores do Islã".
Outro membro do parlamento, Khalil Ahmad Shahidzada, afirmou que os crentes dessa religião não tolerarão "a falta de respeito com o profeta" e se defenderão "a todo custo".