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Economia dos EUA fecha 125 mil postos de trabalho

Washington - A economia dos Estados Unidos cortou empregos pela primeira vez neste ano em junho, com milhares de vagas temporárias abertas para o censo sendo dispensadas e com a contratação no setor privado crescendo menos que o esperado. A economia norte-americana fechou 125 mil postos de trabalho, o maior declínio desde outubro, com 225 mil […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2010 às 10h36.

Washington - A economia dos Estados Unidos cortou empregos pela primeira vez neste ano em junho, com milhares de vagas temporárias abertas para o censo sendo dispensadas e com a contratação no setor privado crescendo menos que o esperado.

A economia norte-americana fechou 125 mil postos de trabalho, o maior declínio desde outubro, com 225 mil empregos temporários do censo a menos, disse o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Porém, a taxa de desemprego caiu para 9,5 por cento, o menor nível desde julho de 2009, com pessoas deixando de procurar trabalho.

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Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que houvesse corte de 110 mil empregos. O governo dos EUA revisou os dados de abril e maio para mostrar criação de 25 mil empregos a mais do que o informado anteriormente.

O setor privado gerou 83 mil empregos em junho, abaixo das expectativas do mercado de 112 mil. O emprego no setor é considerado uma medida melhor da saúde do mercado de trabalho norte-americano.

O setor de serviços gerou 91 mil empregos no mês passado, após geração de 20 mil em maio. O emprego temporário aumentou 20.500, enquanto a contratação no varejo caiu 6.600.

O setor industrial cortou 8 mil postos de trabalho em junho, pressionado pelos fortes declínios na construção de moradias após o fim do crédito tributário ao comprador de imóveis. O setor manufatureiro criou 9 mil empregos, após criar 32 mil em maio.

"Nós estamos em situação difícil. Eu não acho que haja vontade política para ter outro programa de estímulos e, mesmo se tivéssemos, eu não tenho certeza que as pessoas sintam que isso seria eficiente", disse Stephen Bronars, economista sênior da Welch Consulting em Washington. A semana média de trabalho caiu para 34,1 horas, de 34,2 horas em maio.

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