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É evidente que Assad não destruiu suas armas químicas, diz Merkel

Após ataque químico, a chanceler alemã afirmou que é evidente que o regime sírio não destruiu totalmente suas armas químicas em 2016

Assad: Merkel afirmou que a Alemanha não vai atacar o regime sírio, mas que o uso de armas químicas é inaceitável (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 12 de abril de 2018 às 10h36.

A chanceler alemã Angela Merkel afirmou nesta terça-feira que é evidente que o regime sírio ainda dispões de um arsenal químico após o suposto ataque com gases tóxicos contra uma zona rebelde atribuído a Damasco.

"Agora devemos reconhecer que é evidente que a destruição das armas químicas não foi total", afirmou Merkel, referindo-se à operação neste sentido realizada em 2016.

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A dirigente enfatizou, no entanto, que Berlim não participará de ações militares contra o regime de Bashar al Assad.

Mas disse apoiar tudo que se pode fazer para mostrar que o uso de armas químicas é algo inaceitável.

Sem acordo na Câmara de Deputados, o exército alemão não pode realizar qualquer operação fora do país.

A Alemanha deslocou aviões de reconhecimento e de abastecimento na Síria e no Iraque, mas apenas dentro da ação da coalizão internacional contra grupos jihadistas.

A Alemanha desempenhou um papel central na destruição do arsenal químico declarado por Damasco depois de um ataque que matou centenas de pessoas na região de Ghouta Oriental, a leste de Damasco, em agosto de 2013.

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