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Drones no Afeganistão matam 40 talibãs e 16 membros do EI

Os ataques com drones, pelo menos seis, ocorreram ontem no distrito de Haska "Mena" contra quatro veículos e dois lugares onde havia insurgentes


	Policiais do Afeganistão partem para batalha contra talibãs
 (REUTERS/Stringer)

Policiais do Afeganistão partem para batalha contra talibãs (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 10h12.

Cabul - Pelo menos 40 supostos talibãs e 16 supostos membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram em bombardeios de aviões não tripulados dos Estados Unidos na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte oficial.

Os ataques com drones, pelo menos seis, ocorreram ontem no distrito de Haska "Mena" contra quatro veículos e dois lugares onde havia insurgentes, "40 talibãs e 16 supostos combatentes do EI morreram", disse o porta-voz do governador de Nangarhar, Ahmad Zia Abdulzai.

Os bombardeios foram coordenados com as Forças de Segurança afegãs e não causaram vítimas entre a população civil, afirmou o porta-voz.

Em julho, 28 supostos talibãs morreram no bombardeio de um drone dos Estados Unidos no mesmo distrito desta província, onde essa formação insurgente mantém também uma luta com os militantes do grupo terrorista Estado Islâmico.

Nas últimas semanas, as tropas internacionais intensificaram seus bombardeios contra os talibãs e seus oponentes do EI em vários distritos de Nangarhar, onde ambos grupos lutam entre si pelo controle de umas áreas remotas mas de alto valor estratégico por ser fronteiriças com o Paquistão.

Pelo menos três altos comandantes do EI faleceram nestes ataques, entre eles Hafiz Sayd Khan, líder desta formação para o Irã, Afeganistão e Paquistão, a denominada região de Khorasan.

O Estado Islâmico invadiu recentemente o Afeganistão, o que altera o palco de guerra dos últimos 13 anos, e o governo afegão estabeleceu unidades especiais para combatê-lo.

Os Estados Unidos mantêm desdobrados 9,8 mil militares até final de ano como parte de sua missão "antiterrorista" no Afeganistão, depois que o presidente americano, Barack Obama, ordenou o arrefecimento da saída das tropas desse país prevista inicialmente para este mesmo ano.

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