Mundo

Doze jornalistas já morreram nas revoltas árabes

Guilles Jacquier, repórter da televisão estatal francesa, morreu nesta quarta-feira na Síria após a explosão de uma bomba

Gilles Jacquier foi o segundo jornalista a morrer na Síria desde o início das revoltas (AFP/Arquivo/Kenzo Tribouillard)

Gilles Jacquier foi o segundo jornalista a morrer na Síria desde o início das revoltas (AFP/Arquivo/Kenzo Tribouillard)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 14h39.

Com a morte nesta quarta-feira de um repórter francês na Síria, chega a doze o número de jornalistas que perderam a vida nos países árabes desde o início das revoltas populares, em janeiro de 2011.

Guilles Jacquier, repórter da televisão estatal 'France 2', morreu após a explosão de uma bomba durante uma manifestação em favor do regime do presidente Bashar al Assad, na província de Homs. Oito cidadãos sírios também morreram na ocasião.

O câmera que acompanhava Jacquier, Chritophe Kenck, ficou ferido. No dia 2 de janeiro, o jornalista Shoukri Ahmed Ratib Abu Bourghoul perdeu a vida após ser baleado em Darya.

Além dos dois repórteres, outros dez jornalistas morreram desde o início dos conflitos no mundo árabe: cinco deles na Líbia, dois no Egito, dois no Iêmen e um na Tunísia.

Desde janeiro de 1995, pelo menos 856 jornalistas morreram no mundo, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras.

Acompanhe tudo sobre:MídiaPrimavera árabeServiçosViolência urbana

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano