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Dono de boate russa é condenado por incêndio que matou 156

Promotores buscam condenações de até 10 anos de cadeia por causa do incêndio de dezembro de 2009 na boate Lame Horse, na cidade de Perm

Bombeiro tenta controlar incêndio: veredictos de condenação acontecem três dias depois de um incêndio em um hospital psiquiátrico próximo a Moscou que matou 38 pessoas (REUTERS/Mohamed Amine ben Aziza)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 09h30.

Moscou - O dono de uma boate onde um incêndio em 2009 matou 156 pessoas foi condenado por negligência nesta terça-feira, junto a outros sete acusados, incluindo o organizador do show pirotécnico que provocou as chamas.

Os promotores buscam condenações de até 10 anos de cadeia por causa do incêndio de dezembro de 2009 na boate Lame Horse, na cidade de Perm, 1,15 mil km a leste de Moscou.

Os veredictos de condenação acontecem três dias depois de um incêndio em um hospital psiquiátrico próximo a Moscou que matou 38 pessoas, renovando as preocupações sobre os padrões de segurança russos.

O sócio da boate Anatoly Zak, o inspetor regional de segurança contra incêndios e o chefe da empresa responsável pela apresentação de fogos de artifício foram condenados. Um ex-sócio da boate, Konstantin Mykhrin, foi extraditado da Espanha para a Rússia e foi condenado a seis anos e meio de prisão em maio.

O incêndio foi causado por fagulhas que atearam fogo ao teto e a paredes do local durante uma festa. Muitas das vítimas morreram sufocadas e outras foram espremidas ao tentarem sair.

Parentes das vítimas presentes ao tribunal protestaram quando o juiz disse que Zak merecia clemência porque ele é pai e por ter alertado as autoridades sobre o incêndio e ter ajudado nos esforços de resgate, disse a agência de notícias Interfax.

O caso na Rússia se assemelha ao incêndio de 27 janeiro numa boite em Santa Maria (RS), que matou mais de 240 pessoas.

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O sócio da boate Anatoly Zak, o inspetor regional de segurança contra incêndios e o chefe da empresa responsável pela apresentação de fogos de artifício foram condenados. Um ex-sócio da boate, Konstantin Mykhrin, foi extraditado da Espanha para a Rússia e foi condenado a seis anos e meio de prisão em maio.

O incêndio foi causado por fagulhas que atearam fogo ao teto e a paredes do local durante uma festa. Muitas das vítimas morreram sufocadas e outras foram espremidas ao tentarem sair.

Parentes das vítimas presentes ao tribunal protestaram quando o juiz disse que Zak merecia clemência porque ele é pai e por ter alertado as autoridades sobre o incêndio e ter ajudado nos esforços de resgate, disse a agência de notícias Interfax.

O caso na Rússia se assemelha ao incêndio de 27 janeiro numa boite em Santa Maria (RS), que matou mais de 240 pessoas.

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