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Donald Trump faz piada com doença congênita de jornalista

Pré-candidato republicano fez movimentos se referindo à doença do repórter, a artrogripose

Donald Trump: jornalista disse não estar surpreso com a atitude do empresário (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 20h59.

São Paulo - Só piora. Pré-candidato à presidência dos EUA, Donald Trump achou que seria uma boa ideia fazer "piada" sobre um repórter do New York Times que tem uma doença congênita.

A revista Esquire descreveu o episódio falando que "infelizmente não seria um comício de Trump se ele não fizesse ou falasse algo ofensivo".

Durante um evento na Carolina do Sul, o empresário defendeu sua afirmação recente de que testemunhou "milhares de muçulmanos" comemorando a queda das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.

A afirmação tem sido contestada por funcionários do governo e outras pessoas que estavam em Nova Jersey logo após os ataques, quando Trump supostamente presenciou as cenas de celebração.

Trump então se referiu ao repórter investigativo Serge Kovaleski, que escreveu um artigo poucos dias após os ataques, quando trabalhava para o Washington Post.

Em uma recente entrevista à CNN, Kovaleski falou que não se lembrava de comemorações durante a época em que cobriu os ataques.

Foi essa entrevista que foi alvo de Trump: O pré-candidato fez então movimentos se referindo à doença do repórter, a artrogripose, que limita visivelmente a flexibilidade em seus braços, e ironizou suas declarações.

Segundo os assessores do pré-candidato republicano, os gestos foram apenas recursos usados por Trump para "enfatizar a incerteza do comentário feito pelo repórter".

Em entrevista ao Washington Post, Kovaleski disse não estar surpreso com a atitude do empresário. O jornalista trabalhou, entre 1987 e 1993 cobrindo apenas assuntos relacionados a Trump, enquanto trabalhava no New York Daily News.

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A revista Esquire descreveu o episódio falando que "infelizmente não seria um comício de Trump se ele não fizesse ou falasse algo ofensivo".

Durante um evento na Carolina do Sul, o empresário defendeu sua afirmação recente de que testemunhou "milhares de muçulmanos" comemorando a queda das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.

A afirmação tem sido contestada por funcionários do governo e outras pessoas que estavam em Nova Jersey logo após os ataques, quando Trump supostamente presenciou as cenas de celebração.

Trump então se referiu ao repórter investigativo Serge Kovaleski, que escreveu um artigo poucos dias após os ataques, quando trabalhava para o Washington Post.

Em uma recente entrevista à CNN, Kovaleski falou que não se lembrava de comemorações durante a época em que cobriu os ataques.

Foi essa entrevista que foi alvo de Trump: O pré-candidato fez então movimentos se referindo à doença do repórter, a artrogripose, que limita visivelmente a flexibilidade em seus braços, e ironizou suas declarações.

Segundo os assessores do pré-candidato republicano, os gestos foram apenas recursos usados por Trump para "enfatizar a incerteza do comentário feito pelo repórter".

Em entrevista ao Washington Post, Kovaleski disse não estar surpreso com a atitude do empresário. O jornalista trabalhou, entre 1987 e 1993 cobrindo apenas assuntos relacionados a Trump, enquanto trabalhava no New York Daily News.

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