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Dólar avança pelo 2º dia, de olho no BC e exterior

O dólar à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia em alta de 0,85%, a R$ 2,246

Dólar: ao longo da sessão, ganhos do dólar foram mais consistentes ante o real do que em relação a outras divisas de países ligados a commodities (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h08.

São Paulo - Os investidores do mercado de câmbio deram continuidade nesta quinta-feira, 26, ao movimento iniciado no pregão anterior de maior busca pela moeda norte-americana.

A percepção de que o Banco Central (BC) está confortável com um dólar acima de R$ 2,20 somou-se à valorização da divisa dos EUA no exterior, à pressão dos investidores comprados às vésperas da formação da Ptax e ao fluxo de saída de moeda do país.

Embora tenha recuado pela manhã, o dólar à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia em alta de 0,85%, a R$ 2,246. É a segunda sessão consecutiva de avanço, com a moeda norte-americana acumulando alta de 2,23% nos últimos dois dias.

Na mínima, às 10h15, após o leilão de swap feito pelo BC, a moeda foi cotada a R$ 2,216 (-0,49%). Na máxima, às 14h50, marcou R$ 2,248 (+0,94%). No mercado futuro, o dólar para outubro subia 0,58%, a R$ 2,2475.

Pela manhã, os investidores no Brasil mantinham certa expectativa para o leilão de swap cambial do BC, após a instituição não ter vendido, na quarta-feira, todos os 10 mil contratos oferecidos. Nesta sessão, porém, todos os 10 mil contratos foram vendidos, com o BC injetando US$ 497,7 milhões no sistema. O swap cambial equivale à venda de dólares no mercado futuro.

No exterior, comentários do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jeremy Stein, demonstrando estar confortável com uma possível redução de estímulos, favoreceram o dólar. Além disso, os números de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA foram bons.

Ao longo da sessão, porém, os ganhos do dólar foram mais consistentes ante o real do que em relação a outras divisas de países ligados a commodities, como o dólar australiano ou o peso chileno. "Com o cenário lá fora, o dólar ganhou força. Mas nossa moeda (o real) está um pouco mais depreciada do que as outras, porque quem estava apostando forte em um dólar abaixo de R$ 2,20 acabou recomprando hoje", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

"Quem busca dólar é quem desmontou a carteira e, agora, busca recompor", comentou Ricardo Gomes da Silva, superintendente de câmbio da Correparti Corretora. "Além disso, há dados bons saindo nos EUA e alguns 'Fed boys' vêm insistindo na redução dos estímulos. Isso sugere valorização para o dólar", acrescentou.

A proximidade da formação da Ptax - taxa que será utilizada na liquidação de contratos cambiais em 1º de outubro - também contribuiu para a alta do dólar, com os investidores comprados (que apostam no avanço da moeda) operando neste sentido. Além disso, algumas mesas citaram certo fluxo cambial negativo.

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São Paulo - Os investidores do mercado de câmbio deram continuidade nesta quinta-feira, 26, ao movimento iniciado no pregão anterior de maior busca pela moeda norte-americana.

A percepção de que o Banco Central (BC) está confortável com um dólar acima de R$ 2,20 somou-se à valorização da divisa dos EUA no exterior, à pressão dos investidores comprados às vésperas da formação da Ptax e ao fluxo de saída de moeda do país.

Embora tenha recuado pela manhã, o dólar à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia em alta de 0,85%, a R$ 2,246. É a segunda sessão consecutiva de avanço, com a moeda norte-americana acumulando alta de 2,23% nos últimos dois dias.

Na mínima, às 10h15, após o leilão de swap feito pelo BC, a moeda foi cotada a R$ 2,216 (-0,49%). Na máxima, às 14h50, marcou R$ 2,248 (+0,94%). No mercado futuro, o dólar para outubro subia 0,58%, a R$ 2,2475.

Pela manhã, os investidores no Brasil mantinham certa expectativa para o leilão de swap cambial do BC, após a instituição não ter vendido, na quarta-feira, todos os 10 mil contratos oferecidos. Nesta sessão, porém, todos os 10 mil contratos foram vendidos, com o BC injetando US$ 497,7 milhões no sistema. O swap cambial equivale à venda de dólares no mercado futuro.

No exterior, comentários do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jeremy Stein, demonstrando estar confortável com uma possível redução de estímulos, favoreceram o dólar. Além disso, os números de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA foram bons.

Ao longo da sessão, porém, os ganhos do dólar foram mais consistentes ante o real do que em relação a outras divisas de países ligados a commodities, como o dólar australiano ou o peso chileno. "Com o cenário lá fora, o dólar ganhou força. Mas nossa moeda (o real) está um pouco mais depreciada do que as outras, porque quem estava apostando forte em um dólar abaixo de R$ 2,20 acabou recomprando hoje", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

"Quem busca dólar é quem desmontou a carteira e, agora, busca recompor", comentou Ricardo Gomes da Silva, superintendente de câmbio da Correparti Corretora. "Além disso, há dados bons saindo nos EUA e alguns 'Fed boys' vêm insistindo na redução dos estímulos. Isso sugere valorização para o dólar", acrescentou.

A proximidade da formação da Ptax - taxa que será utilizada na liquidação de contratos cambiais em 1º de outubro - também contribuiu para a alta do dólar, com os investidores comprados (que apostam no avanço da moeda) operando neste sentido. Além disso, algumas mesas citaram certo fluxo cambial negativo.

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