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Dois atentados na Turquia deixam 8 mortos e 36 feridos

Os veículos de imprensa atribuíram o ataque a guerrilhas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)


	Turquia: os veículos de imprensa atribuíram o ataque a guerrilhas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)
 (Osman Orsal / Reuters)

Turquia: os veículos de imprensa atribuíram o ataque a guerrilhas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) (Osman Orsal / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 16h05.

Istambul - Pelo menos oito pessoas morreram e outras 38 ficaram feridas em dois ataques em diferentes províncias do sul da Turquia, atribuídos pelos veículos de imprensa turcos à guerrilhas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Dois civis e um policial morreram em um ataque em Kiziltepe, na província de Mardin, enquanto outros quatro civis e um agente morreram na explosão de um carro-bomba durante a passagem de uma patrulha em Diyarbakir, informou o ministro de Comunicação, Ahmet Arslan.

O primeiro ataque foi o de Kiziltepe, município situado a cerca de 20 quilômetros a sudoeste de Mardin e cerca de 12 da fronteira síria, quando um veículo carregado de explosivos foi detonado.

Ali morreram um policial e dois civis e houve 20 feridos, cinco deles agentes e o resto civis, informou Arslan em declarações publicadas pela emissora "NTV".

O jornal "Hürriyet" disse que à parte destes feridos internados nos hospitais, várias dezenas de cidadãos sofreram ferimentos leves e foram atendidos pelas unidades médicas deslocados para o local.

O ataque de Diyarbakir, realizado com uma tática muito similar cerca de 40 minutos mais tarde, matou quatro civis e um policial, afirmou Arslan, detalhando que em ambos os casos se tratou de um ataque com carro-bomba.

O ministro acrescentou que cinco policiais ficaram levemente feridos no ataque enquanto a emissora "NTV" destaca que houve, além disso, oito feridos civis.

Essa emissora afirma que o carro-bomba, ao explodir, ateou fogo a outro veículo no qual viajava uma família, causando a morte de três ou quatro de seus membros.

Nos últimos meses, a guerrilha curda usou com frequência a tática de lançar carros-bomba contra caminhonetes da Polícia que transportam os agentes que iniciam ou terminaram seu turno de trabalho. 

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