Divididos, republicanos debatem se devem ou não apoiar Trump
Bill Achtmeyer, fundador da empresa de consultoria Parthenon Group, sediada na cidade de Boston, é um dos que cogitam votar em Hillary
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2016 às 10h22.
Ginger Gibson e Emily Stephenson - Parlamentares, funcionários e doadores republicanos estão se questionando se devem apoiar o pré-candidato presidencial Donald Trump , que na prática garantiu a nomeação de seu partido nesta semana após a desistência dos rivais Ted Cruz e John Kasich.
Muitos republicanos proeminentes cerraram as fileiras de Trump enquanto o ex-apresentador de reality show e empresário do setor imobiliário se esforçava para congregar a dividida legenda em torno de seu nome, enqu7anto outros preferiram ponderar suas opções. Outros ainda dizem que podem votar na provável candidata democrata, Hillary Clinton , na eleição de 8 de novembro.
Bill Achtmeyer, fundador da empresa de consultoria Parthenon Group, sediada na cidade de Boston, é um dos que cogitam votar em Hillary.
"Se ela for capaz de ir para o centro e pensar tão criativa e ponderadamente quanto seu marido fez... amigo, eu teria uma dificuldade muito grande, baseado no que sei hoje, em não votar em Hillary diante do que Trump está defendendo", disse Achtmeyer, que doou 200 mil dólares para os republicanos ao longo da última década.
Outro doador do partido, David Beightol, lobista que atua em Washington e que arrecadou dinheiro para a pré-candidatura do ex-governador Jeb Bush este ano, disse estar inclinado a votar em Trump porque não consegue apoiar Hillary.
"Não cheguei nesse ponto, mas não tenho muita escolha", afirmou.
Na maioria dos ciclos eleitorais dos Estados Unidos, o establishment partidário passa a defender seu candidato uma vez que ele tenha conquistado a indicação. Mas a retórica bombástica, a campanha nada ortodoxa e a falta de experiência de Trump no governo deixaram a legenda dividida.
Trump prometeu deportar imigrantes ilegais, construir um muro na fronteira norte-americana com o México e proibir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA como forma de combater o terrorismo.
Os ex-presidentes republicanos George H.W. Bush e George W. Bush não planejam declarar apoio a ninguém na corrida deste ano para a Casa Branca, disse o porta-voz deles ao jornal Texas Tribune.
Na quarta-feira, pouco depois da primária do Estado de Indiana que levou seus dois adversários a desistirem, Trump prometeu unificar o partido e disse estar sendo procurado por pessoas que o criticaram no passado e que agora querem apoiá-lo.
Os defensores do magnata afirmaram que ele pode apaziguar os temores a respeito de sua inexperiência escolhendo um vice de chapa bem conhecido. Os congressistas Scott DesJarlais, do Tennessee, e Chris Collins, de Nova York, sugeriram a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice.
Ginger Gibson e Emily Stephenson - Parlamentares, funcionários e doadores republicanos estão se questionando se devem apoiar o pré-candidato presidencial Donald Trump , que na prática garantiu a nomeação de seu partido nesta semana após a desistência dos rivais Ted Cruz e John Kasich.
Muitos republicanos proeminentes cerraram as fileiras de Trump enquanto o ex-apresentador de reality show e empresário do setor imobiliário se esforçava para congregar a dividida legenda em torno de seu nome, enqu7anto outros preferiram ponderar suas opções. Outros ainda dizem que podem votar na provável candidata democrata, Hillary Clinton , na eleição de 8 de novembro.
Bill Achtmeyer, fundador da empresa de consultoria Parthenon Group, sediada na cidade de Boston, é um dos que cogitam votar em Hillary.
"Se ela for capaz de ir para o centro e pensar tão criativa e ponderadamente quanto seu marido fez... amigo, eu teria uma dificuldade muito grande, baseado no que sei hoje, em não votar em Hillary diante do que Trump está defendendo", disse Achtmeyer, que doou 200 mil dólares para os republicanos ao longo da última década.
Outro doador do partido, David Beightol, lobista que atua em Washington e que arrecadou dinheiro para a pré-candidatura do ex-governador Jeb Bush este ano, disse estar inclinado a votar em Trump porque não consegue apoiar Hillary.
"Não cheguei nesse ponto, mas não tenho muita escolha", afirmou.
Na maioria dos ciclos eleitorais dos Estados Unidos, o establishment partidário passa a defender seu candidato uma vez que ele tenha conquistado a indicação. Mas a retórica bombástica, a campanha nada ortodoxa e a falta de experiência de Trump no governo deixaram a legenda dividida.
Trump prometeu deportar imigrantes ilegais, construir um muro na fronteira norte-americana com o México e proibir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA como forma de combater o terrorismo.
Os ex-presidentes republicanos George H.W. Bush e George W. Bush não planejam declarar apoio a ninguém na corrida deste ano para a Casa Branca, disse o porta-voz deles ao jornal Texas Tribune.
Na quarta-feira, pouco depois da primária do Estado de Indiana que levou seus dois adversários a desistirem, Trump prometeu unificar o partido e disse estar sendo procurado por pessoas que o criticaram no passado e que agora querem apoiá-lo.
Os defensores do magnata afirmaram que ele pode apaziguar os temores a respeito de sua inexperiência escolhendo um vice de chapa bem conhecido. Os congressistas Scott DesJarlais, do Tennessee, e Chris Collins, de Nova York, sugeriram a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice.