Mundo

Discurso de Trump provoca tensão em protesto no Arizona

Agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra grupos que pediam o impeachment de Trump

Manifestantes: teriam atirado pedras e garrafas contra policiais, segundo as autoridades (Ralph Freso/Getty Images)

Manifestantes: teriam atirado pedras e garrafas contra policiais, segundo as autoridades (Ralph Freso/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 09h02.

Phoenix - Protestos que começaram pacíficos terminaram em confronto com a polícia após comício do presidente Donald Trump, no fim da noite desta terça-feira, em Phoenix, no Arizona, no sul dos Estados Unidos. Agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra grupos que pediam o impeachment de Trump. Alguns manifestantes teriam atirado pedras e garrafas contra policiais, segundo as autoridades.

Uma fumaça densa tomou conta do céu da cidade ao cair da noite, enquanto manifestantes gritavam do lado de fora do centro de convenções onde o presidente discursava. A tensão se acirrou assim que o comício foi encerrado. Em um helicóptero, um policial com um alto-falante ordenava que as pessoas deixassem a área, enquanto muitos saíam correndo com muita tosse e olhos ardendo devido ao efeito do gás.

Conforme o porta-voz da polícia, Jonathan Howard, quatro pessoas foram presas durante o confronto. Dois policiais precisaram de atendimento médico, segundo relatos. Equipes de segurança já estavam a postos mesmo antes do início do comício. O encontro com o público foi o primeiro após as manifestações de ultradireita no país.

"Trump tóxico", dizia uma das frases de protesto em um cartaz. Depois do comentário da semana passada sobre 'os muitos lados' no protesto supremacista em Charlottesville, o presidente suavizou as palavras em relação a etnias e imigrantes e garantiu não ser racista.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Protestos

Mais de Mundo

O medo da 'uberização' da prostituição em uma Paris olímpica

Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

"Yes, we Kam" surge como lema da campanha de Kamala

Diretora do Serviço Secreto renuncia ao cargo depois de atentado contra Trump

Mais na Exame