Dirigente do Fatah é isolado por defender violência
Em carta, divulgada pelo jornal palestino "Al Quds", Marwan Barghouti convoca a direção do Fatah a abraçar "a resistência armada global"
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h44.
Jerusalém - As autoridades israelenses prenderam durante uma semana em uma cela de isolamento o antigo dirigente do Fatah na Cisjordânia Marwan Barghouti, acusado de ter enviado sem permissão uma carta na qual pedia para a organização retomar o caminho da violência contra Israel .
"Após a publicação de seu apelo, e entendemos que isso foi feito por meio de um vazamento, o que é proibido, ele foi colocado na terça-feira em isolamento durante sete dias", afirmou hoje à Agência Efe um porta-voz do Serviço de Prisões israelense.
Na carta, divulgada pelo jornal palestino "Al Quds", Barghouti, que desde 2002 cumpre cinco penas de prisão perpétua no centro penitenciário de Haadarim, ao norte de Tel Aviv, convocou a direção do Fatah a abraçar "a resistência armada global".
Segundo ele, desta forma os seguidores do Fatah estariam sendo "fiéis ao legado" e às "ideias e princípios" de seu fundador, Yasser Arafat.
O texto foi publicado ontem, data do 10º aniversário de morte de Arafat, considerado o pai do nacionalismo palestino.
Barghouti, de 55 anos, é uma figura proeminente na política palestina, inclusive de dento da prisão. Seu nome foi ventilado por várias vezes como uma opção para liderar o Fatah, hoje comandado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
"É imperativo reconsiderar nossa opção de resistência como via para nos defender do ocupante", disse Barghouti na carta.
"A Autoridade Palestina deve revisar suas prioridades e sua missão e acabar imediatamente com a cooperação em matéria de segurança, o que só reforça o ocupante", afirmou.
Barghouti se opôs sistematicamente às políticas do presidente Abbas, defensor da resistência não violenta contra Israel e partidário da via diplomática para se conseguir as aspirações nacionais do povo palestino.
O nome de Barghouti figurou entre os possíveis presos que Israel poderia libertar em uma eventual troca de prisioneiros ou libertações pactuadas com a ANP.
Jerusalém - As autoridades israelenses prenderam durante uma semana em uma cela de isolamento o antigo dirigente do Fatah na Cisjordânia Marwan Barghouti, acusado de ter enviado sem permissão uma carta na qual pedia para a organização retomar o caminho da violência contra Israel .
"Após a publicação de seu apelo, e entendemos que isso foi feito por meio de um vazamento, o que é proibido, ele foi colocado na terça-feira em isolamento durante sete dias", afirmou hoje à Agência Efe um porta-voz do Serviço de Prisões israelense.
Na carta, divulgada pelo jornal palestino "Al Quds", Barghouti, que desde 2002 cumpre cinco penas de prisão perpétua no centro penitenciário de Haadarim, ao norte de Tel Aviv, convocou a direção do Fatah a abraçar "a resistência armada global".
Segundo ele, desta forma os seguidores do Fatah estariam sendo "fiéis ao legado" e às "ideias e princípios" de seu fundador, Yasser Arafat.
O texto foi publicado ontem, data do 10º aniversário de morte de Arafat, considerado o pai do nacionalismo palestino.
Barghouti, de 55 anos, é uma figura proeminente na política palestina, inclusive de dento da prisão. Seu nome foi ventilado por várias vezes como uma opção para liderar o Fatah, hoje comandado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
"É imperativo reconsiderar nossa opção de resistência como via para nos defender do ocupante", disse Barghouti na carta.
"A Autoridade Palestina deve revisar suas prioridades e sua missão e acabar imediatamente com a cooperação em matéria de segurança, o que só reforça o ocupante", afirmou.
Barghouti se opôs sistematicamente às políticas do presidente Abbas, defensor da resistência não violenta contra Israel e partidário da via diplomática para se conseguir as aspirações nacionais do povo palestino.
O nome de Barghouti figurou entre os possíveis presos que Israel poderia libertar em uma eventual troca de prisioneiros ou libertações pactuadas com a ANP.