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Diplomatas líbios denunciam desvio de verbas

Os diplomatas, que se declaram ''unidos desde o princípio à revolução'', criticaram a situação na Líbia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 17h14.

Cairo - Dezenas de embaixadores líbios denunciaram nesta quinta-feira ''a luta interna pelo poder e o acerto de contas'' que se vive na Líbia com um comunicado divulgado na sede da Liga Árabe, no Cairo.

Os diplomatas, que se declaram ''unidos desde o princípio à revolução'', criticaram em sua nota que a situação na Líbia não corresponde às aspirações da rebelião que eclodiu contra o falecido líder Muammar Kadafi em fevereiro de 2011.

''Há uma luta interna pelo poder, um acerto de contas e um claro desvio de verbas públicas com decisões que servem a interesses particulares'', assinalaram.

Os signatários do texto, entre os quais figura o embaixador no Cairo e delegado ante a Liga Árabe, Abdel Monem al-Howni, e o ex-chanceler Abdel-Rahman Shalqam, lamentaram que ''a revolução se desviou de seus rumos''.

Em sua opinião, o Conselho Nacional Transitório da Líbia (CNT) e o governo interino deveriam se concentrar em ''impor a autoridade e a estabilidade em todo o território, reconstruir um Exército nacional forte e reativar a justiça''.

O objetivo é conseguir ''a reconciliação nacional'', mas estes dois órgãos de poder o que fomentaram é ''o caso, as diferenças e a exclusão'', segundo os diplomatas.

A nota pede ao povo líbio a aproveitar a oportunidade das eleições ao Conselho Geral do próximo 7 de julho para formar ''o novo Estado que siga a caminho da reconstrução e o desenvolvimento e satisfaça as aspirações de liberdade e democracia''.

Nesta quarta-feira, começou a campanha eleitoral na Líbia, mas se sucedem os episódios de violência, como os registrados na semana passada na região de Jebel Nafusa, ao sudoeste de Trípoli, onde 105 pessoas morreram e 500 ficaram feridas.

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Os diplomatas, que se declaram ''unidos desde o princípio à revolução'', criticaram em sua nota que a situação na Líbia não corresponde às aspirações da rebelião que eclodiu contra o falecido líder Muammar Kadafi em fevereiro de 2011.

''Há uma luta interna pelo poder, um acerto de contas e um claro desvio de verbas públicas com decisões que servem a interesses particulares'', assinalaram.

Os signatários do texto, entre os quais figura o embaixador no Cairo e delegado ante a Liga Árabe, Abdel Monem al-Howni, e o ex-chanceler Abdel-Rahman Shalqam, lamentaram que ''a revolução se desviou de seus rumos''.

Em sua opinião, o Conselho Nacional Transitório da Líbia (CNT) e o governo interino deveriam se concentrar em ''impor a autoridade e a estabilidade em todo o território, reconstruir um Exército nacional forte e reativar a justiça''.

O objetivo é conseguir ''a reconciliação nacional'', mas estes dois órgãos de poder o que fomentaram é ''o caso, as diferenças e a exclusão'', segundo os diplomatas.

A nota pede ao povo líbio a aproveitar a oportunidade das eleições ao Conselho Geral do próximo 7 de julho para formar ''o novo Estado que siga a caminho da reconstrução e o desenvolvimento e satisfaça as aspirações de liberdade e democracia''.

Nesta quarta-feira, começou a campanha eleitoral na Líbia, mas se sucedem os episódios de violência, como os registrados na semana passada na região de Jebel Nafusa, ao sudoeste de Trípoli, onde 105 pessoas morreram e 500 ficaram feridas.

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