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Diplomatas dos EUA lideram lista de caloteiros em Londres

Estatísticas mostram que os diplomatas americanos lideraram a lista de missões internacionais que ignoram multa de congestionamento na capital britânica

Londres, Reino Unido: diplomatas dos EUA acumulam multas desde 2003, quando a taxa de congestionamento entrou em vigor (Purestock/Thinkstock)

Gabriela Ruic

Publicado em 24 de dezembro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 24 de dezembro de 2018 às 06h00.

A equipe do embaixador americano Woody Johnson IV deve ao Reino Unido quase 12 milhões de libras (US$ 15,2 milhões) em taxas de congestionamento não pagas cobradas dos veículos em Londres. O Reino Unido não espera o pagamento no curto prazo.

Estatísticas divulgadas em dezembro mostraram que os diplomatas americanos lideraram a lista de missões internacionais que desrespeitam a cobrança diária de 11,50 libras destinada a reduzir a superlotação e a poluição nas ruas da capital. A multa por não pagamento é de 130 libras, reduzida a 65 libras se paga no prazo de 14 dias. Como os EUA acumulam multas desde 2003, quando a taxa de congestionamento entrou em vigor, é provável que seja cobrado o valor mais alto.

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Os diplomatas japoneses devem mais de 8 milhões de libras, os nigerianos quase 7 milhões de libras e os russos, 5,7 milhões de libras. Essas cobranças são ignoradas porque as missões estrangeiras alegam que se trata de um imposto local que não se aplica a elas.

De uma forma muito britânica, o Reino Unido tem tentado educadamente pedir o dinheiro.

“O diretor do protocolo levanta a questão nas reuniões introdutórias com todos os novos embaixadores e altos comissionados cujas missões têm dívidas”, escreveu o secretário de Relações Exteriores, Jeremy Hunt, em um comunicado ao Parlamento.

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