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Dinamarca comprará dados dos 'Panamá papers'

O Estado pagará a sua fonte algumas centenas de milhares de euros, por cerca de 320 arquivos que envolveriam entre 500 e 600 contribuintes

Panama Papers: Dinamarca pagará centenas de milhares de euros, por arquivos que envolveriam entre 500 e 600 contribuintes (Wolfgang Rattay/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2016 às 12h21.

A Dinamarca anunciará, nesta quarta-feira, que pagará a uma fonte anônima para obter os dados dos " Panamá papers " sobre centenas de contribuintes suscetíveis de terem sonegado impostos no país.

"Devemos tomar as medidas necessárias para alcançar os culpados de evasão fiscal que escondem fortunas, por exemplo, no Panamá, com o objetivo de evitar o fisco da Dinamarca ", afirmou em um comunicado o ministro da Fazenda, Karsten Lauritzen.

"Não podemos estar seguros do resultado final, mas tudo leva a pensar que são informações úteis" para a administração fiscal dinamarquesa, acrescentou.

O Estado pagará a sua fonte "alguns milhões" de coronas, ou seja, algumas centenas de milhares de euros, por cerca de 320 arquivos que envolveriam entre 500 e 600 contribuintes.

O fisco examinou uma "amostra" fornecida por esta fonte e concluiu que "as informações são suficientemente pertinentes e válidas para lançar controles fiscais contra um certo número de pessoas físicas e jurídicas que aparecem".

Em abril, vários meios de comunicação reunidos em um consórcio revelaram alguns dados sobre uma fraude fiscal extraídos de quase 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, escândalo conhecido como "Panamá papers".

O primeiro-ministro islandês e um ministro espanhol renunciaram após a publicação, que provocou a abertura de várias investigações.

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A Dinamarca anunciará, nesta quarta-feira, que pagará a uma fonte anônima para obter os dados dos " Panamá papers " sobre centenas de contribuintes suscetíveis de terem sonegado impostos no país.

"Devemos tomar as medidas necessárias para alcançar os culpados de evasão fiscal que escondem fortunas, por exemplo, no Panamá, com o objetivo de evitar o fisco da Dinamarca ", afirmou em um comunicado o ministro da Fazenda, Karsten Lauritzen.

"Não podemos estar seguros do resultado final, mas tudo leva a pensar que são informações úteis" para a administração fiscal dinamarquesa, acrescentou.

O Estado pagará a sua fonte "alguns milhões" de coronas, ou seja, algumas centenas de milhares de euros, por cerca de 320 arquivos que envolveriam entre 500 e 600 contribuintes.

O fisco examinou uma "amostra" fornecida por esta fonte e concluiu que "as informações são suficientemente pertinentes e válidas para lançar controles fiscais contra um certo número de pessoas físicas e jurídicas que aparecem".

Em abril, vários meios de comunicação reunidos em um consórcio revelaram alguns dados sobre uma fraude fiscal extraídos de quase 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, escândalo conhecido como "Panamá papers".

O primeiro-ministro islandês e um ministro espanhol renunciaram após a publicação, que provocou a abertura de várias investigações.

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