Dilma reafirma combate à inflação, mas com crescimento econômico
Presidente fez afirmação na visita na China, reclamando de medidas adotadas pelos países ricos
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 11h44.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira seu compromisso com o combate à inflação sem deixar de lado o crescimento econômico e a inclusão social.
Em discurso durante fórum econômico na cidade chinesa de Boao, Dilma também reclamou de medidas adotadas pelos países ricos que, de acordo com ela, vêm pressionando a inflação global e valorizando as moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil.
"Eu gostaria de enfatizar que nós somos favoráveis ao controle da inflação e à estabilidade fiscal. Eu gostaria de destacar que, para nós, o controle da inflação e a estabilidade são fundamentais para a recuperação da economia mundial", afirmou a presidente.
"Mas isso tem que ter como objetivo criar condições para o crescimento econômico, para a inclusão social, sobretudo naqueles países onde parcelas enormes da população ainda vivem em situação de pobreza ou de pobreza extrema", defendeu.
A uma plateia que incluiu o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Rodríguez Zapateiro, o presidente chinês, Hu Jintao, além de outros chefes de Estado e empresários, Dilma reclamou de medidas adotadas por países que afetam a economia dos emergentes.
"A expansão da liquidez por parte dos países avançados pressiona a inflação mundial e aprecia as moedas de vários países, sobretudo dos exportadores de commodities, ao mesmo tempo em que promove a insegurança alimentar e energética em outras nações', disse.
A presidente defendeu que a inclusão social seja a "questão-chave" dos "homens e mulheres do Século 21" e ressaltou os programas sociais adotados no Brasil nos últimos anos.
Até agora em 2011 o dólar registra desvalorização de pouco mais de 5 por cento ante o real, apesar das medidas anunciadas pelo governo para conter a entrada da moeda norte-americana no país, que nos três primeiros meses do ano somou 35 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou nos últimos 12 meses até março alta de 6,3 por cento e o mercado prevê, segundo relatório Focus do Banco Central, inflação de 6,26 por cento para 2011, perto do teto da meta de 6,5 por cento.
O BC vem elevando a taxa de juros e adotando medidas macroprudenciais para conter os preços, mas já disse que que busca uma convergência suave para as metas e que irá trabalhar para que isso ocorra em 2012.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta sexta-feira seu compromisso com o combate à inflação sem deixar de lado o crescimento econômico e a inclusão social.
Em discurso durante fórum econômico na cidade chinesa de Boao, Dilma também reclamou de medidas adotadas pelos países ricos que, de acordo com ela, vêm pressionando a inflação global e valorizando as moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil.
"Eu gostaria de enfatizar que nós somos favoráveis ao controle da inflação e à estabilidade fiscal. Eu gostaria de destacar que, para nós, o controle da inflação e a estabilidade são fundamentais para a recuperação da economia mundial", afirmou a presidente.
"Mas isso tem que ter como objetivo criar condições para o crescimento econômico, para a inclusão social, sobretudo naqueles países onde parcelas enormes da população ainda vivem em situação de pobreza ou de pobreza extrema", defendeu.
A uma plateia que incluiu o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Rodríguez Zapateiro, o presidente chinês, Hu Jintao, além de outros chefes de Estado e empresários, Dilma reclamou de medidas adotadas por países que afetam a economia dos emergentes.
"A expansão da liquidez por parte dos países avançados pressiona a inflação mundial e aprecia as moedas de vários países, sobretudo dos exportadores de commodities, ao mesmo tempo em que promove a insegurança alimentar e energética em outras nações', disse.
A presidente defendeu que a inclusão social seja a "questão-chave" dos "homens e mulheres do Século 21" e ressaltou os programas sociais adotados no Brasil nos últimos anos.
Até agora em 2011 o dólar registra desvalorização de pouco mais de 5 por cento ante o real, apesar das medidas anunciadas pelo governo para conter a entrada da moeda norte-americana no país, que nos três primeiros meses do ano somou 35 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou nos últimos 12 meses até março alta de 6,3 por cento e o mercado prevê, segundo relatório Focus do Banco Central, inflação de 6,26 por cento para 2011, perto do teto da meta de 6,5 por cento.
O BC vem elevando a taxa de juros e adotando medidas macroprudenciais para conter os preços, mas já disse que que busca uma convergência suave para as metas e que irá trabalhar para que isso ocorra em 2012.