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Dilma ordena faxina na Conab igual à do Dnit

Presidente quer afastamento de assessores na Companhia Nacional de Abastecimento, assim como ocorreu no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Todos os partidos já foram informados de que seus afilhados serão substituídos por técnicos, segundo assessoria de Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 09h28.

Brasília - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passará pela mesma faxina do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), determinou a presidente Dilma Rousseff. Significa que, do presidente da estatal aos assessores aparentados de políticos, todos serão afastados. De acordo com informação de assessores da presidente, todos os partidos já foram informados de que seus afilhados serão substituídos por técnicos.

Há ainda um agravante em desfavor da Conab. Lá, o loteamento entre os partidos foi maior do que no Dnit. Toda a Conab foi dividida entre o PTB - que não tem um ministério, mas se contentou com a presidência da estatal, que está presente em todo o Brasil e tem orçamento de R$ 2,8 bilhões -, o PMDB e o PT. O Dnit havia sido loteado apenas entre o PR e o PT.

O primeiro a ser demitido foi Oscar Jucá Neto, que ocupava a diretoria financeira da Conab. Jucá, que é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), determinou o pagamento de R$ 8 milhões a uma empresa de silos de Goiás, mas a verba era destinada à compra de alimentos. Em represália pela demissão determinada pelo ministro da Agricultura, ele acusou Wagner Rossi de corrupção. Rossi respondeu que as denúncias eram uma vingança.

Na segunda-feira, a Controladoria-Geral da União (CGU) apreendeu computadores da Agricultura, para estudar os arquivos de convênios e contratos. O ministro da CGU, Jorge Hage, afirmou que nenhum computador de Rossi está na lista dos apreendidos porque, segundo ele, não há suspeita contra o ministro. A presidente Dilma Rousseff defendeu Rossi por dois dias seguidos e determinou a faxina na Conab. De qualquer maneira, o ministro vai depor hoje no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Há ainda um agravante em desfavor da Conab. Lá, o loteamento entre os partidos foi maior do que no Dnit. Toda a Conab foi dividida entre o PTB - que não tem um ministério, mas se contentou com a presidência da estatal, que está presente em todo o Brasil e tem orçamento de R$ 2,8 bilhões -, o PMDB e o PT. O Dnit havia sido loteado apenas entre o PR e o PT.

O primeiro a ser demitido foi Oscar Jucá Neto, que ocupava a diretoria financeira da Conab. Jucá, que é irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), determinou o pagamento de R$ 8 milhões a uma empresa de silos de Goiás, mas a verba era destinada à compra de alimentos. Em represália pela demissão determinada pelo ministro da Agricultura, ele acusou Wagner Rossi de corrupção. Rossi respondeu que as denúncias eram uma vingança.

Na segunda-feira, a Controladoria-Geral da União (CGU) apreendeu computadores da Agricultura, para estudar os arquivos de convênios e contratos. O ministro da CGU, Jorge Hage, afirmou que nenhum computador de Rossi está na lista dos apreendidos porque, segundo ele, não há suspeita contra o ministro. A presidente Dilma Rousseff defendeu Rossi por dois dias seguidos e determinou a faxina na Conab. De qualquer maneira, o ministro vai depor hoje no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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