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Dilma fala com Lugo e mantém contatos com Patriota

Preocupada, a presidente Dilma chegou a conversar por telefone, nesta sexta pela manhã, com o presidente Lugo

Presidente Dilma: Os chanceleres da comissão da Unasul, enviados a Assunção, já mantiveram inúmeras reuniões com diversos segmentos da política paraguaia (Jefferson Coppola/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 15h39.

Rio - A presidente Dilma Rousseff tem mantido contatos permanentes com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que integra a comissão de chanceleres que foi até Assunção, Paraguai, levar o recado dos presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que consideram o processo de cassação do presidente Paraguaio, Fernando Lugo, "apressado demais".

Preocupada, a presidente Dilma chegou a conversar por telefone, nesta sexta pela manhã, com o presidente Lugo, que lhe informou que está recorrendo à Corte Suprema para tentar evitar o seu afastamento.

Lugo informou também que chegou a procurar a cúpula militar paraguaia para tentar interceder no processo. Os militares lhe informaram que não estavam envolvidos e que consideram a questão puramente parlamentar.

Os chanceleres da comissão da Unasul, enviados a Assunção, já mantiveram inúmeras reuniões com diversos segmentos da política paraguaia. A todos os interlocutores os chanceles estão repetindo o sentimento dos governantes da Unasul, que consideram o processo de impeachment de Lugo rápido demais.

Tentando evitar uma interferência direta na condução dos destinos do país, os chanceleres têm dito aos paraguaios que o objetivo dos governantes da Unasul é fortalecer a democracia paraguaia. O recado foi reforçado, inclusive, no encontro dos chanceleres com o partido Colorado, o maior do país.

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Preocupada, a presidente Dilma chegou a conversar por telefone, nesta sexta pela manhã, com o presidente Lugo, que lhe informou que está recorrendo à Corte Suprema para tentar evitar o seu afastamento.

Lugo informou também que chegou a procurar a cúpula militar paraguaia para tentar interceder no processo. Os militares lhe informaram que não estavam envolvidos e que consideram a questão puramente parlamentar.

Os chanceleres da comissão da Unasul, enviados a Assunção, já mantiveram inúmeras reuniões com diversos segmentos da política paraguaia. A todos os interlocutores os chanceles estão repetindo o sentimento dos governantes da Unasul, que consideram o processo de impeachment de Lugo rápido demais.

Tentando evitar uma interferência direta na condução dos destinos do país, os chanceleres têm dito aos paraguaios que o objetivo dos governantes da Unasul é fortalecer a democracia paraguaia. O recado foi reforçado, inclusive, no encontro dos chanceleres com o partido Colorado, o maior do país.

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