Dilma e Cristina reforçam aposta na integração regional
''Decidimos que vamos estabelecer mecanismos mais rápidos, políticas mais ativas de consulta, não tão protocolares'', anunciou Cristina
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 18h55.
Los Cardales (Argentina) - A presidente Dilma Rousseff e sua colega argentina, Cristina Kirchner, reforçaram nesta quarta-feira sua aposta na integração regional e concordaram em agilizar os mecanismos de cooperação bilateral.
''Decidimos que vamos estabelecer mecanismos mais rápidos, políticas mais ativas de consulta, não tão protocolares'', anunciou Cristina durante o encerramento da 18ª Conferência Anual da União Industrial Argentina (UIA), da qual também participou Dilma, em Los Cardales, a 60 quilômetros de Buenos Aires.
A integração ''já não é um desejo, não é uma exigência, é uma necessidade'', acrescentou a governante argentina, convencida que ''o tempo urge'' e ''hoje se exige uma premência, uma eficiência e uma inteligência um pouco maior, porque estamos em uma época de crise sem precedentes no mundo''.
''Ou saímos juntos ou não saímos, e posso lhes assegurar que vamos sair e vamos fazer isso juntos'', insistiu Cristina, para quem a integração regional é uma ''condição sine qua non para manter as conquistas'' da última década.
Segundo sua opinião, Brasil e Argentina têm a oportunidade de se transformar nas duas grandes ''polias'' da região e estimular seus vizinhos da América do Sul.
Por sua vez, Dilma também expressou uma clara aposta na integração regional no atual contexto internacional. ''É necessária a integração de nossas estruturas produtivas para competir no mundo'', ressaltou.
A presidente pediu especialmente o fim dos ''desequilíbrios comerciais'' e a redução das ''assimetrias na relação bilateral'' a fim de garantir economias mais integradas e competitivas nos mercados internacionais.
''A integração Brasil-Argentina exige um diálogo permanente entre governos e empresários para construir uma das mais importantes alianças no hemisfério e no mundo'', ponderou.
''Nossa única opção é buscar mais integração e mais solidariedade entre os dois maiores países deste lado do hemisfério'', declarou Dilma.
''O objetivo é superar todos os tipos de bloqueios para ampliar ainda mais nosso financiamento'', insistiu Dilma, que considerou que Brasil e Argentina devem ''ser mais ambiciosos e construir verdadeiros canais de crédito para superar os impedimentos ao financiamento''.
A presidente pediu que industriais e políticos de Argentina e Brasil fomentem o investimento e a cooperação em vários setores estratégicos, entre os quais mencionou a indústria naval, automobilística, nuclear, espacial, tecnológica, energética e de infraestrutura.
''Juntos somos mais fortes'', concluiu Dilma, para quem o fortalecimento dos vínculos bilaterais ajudará a região a resistir melhor à crise mundial.
Durante a convenção da UIA, que começou na terça-feira, os chanceleres de ambos países ressaltaram o potencial de Brasil e Argentina, que juntos constituem a quinta economia mundial, e manifestaram a aposta conjunta em fortalecer o Mercosul como mecanismo de integração regional.
O Mercosul ''funciona como uma câmara de testes para a integração sul-americana'', visando a constituição de uma ''frente de livre-comércio'' sul-americana para 2019, comentou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, durante o primeiro dia da conferência.
Los Cardales (Argentina) - A presidente Dilma Rousseff e sua colega argentina, Cristina Kirchner, reforçaram nesta quarta-feira sua aposta na integração regional e concordaram em agilizar os mecanismos de cooperação bilateral.
''Decidimos que vamos estabelecer mecanismos mais rápidos, políticas mais ativas de consulta, não tão protocolares'', anunciou Cristina durante o encerramento da 18ª Conferência Anual da União Industrial Argentina (UIA), da qual também participou Dilma, em Los Cardales, a 60 quilômetros de Buenos Aires.
A integração ''já não é um desejo, não é uma exigência, é uma necessidade'', acrescentou a governante argentina, convencida que ''o tempo urge'' e ''hoje se exige uma premência, uma eficiência e uma inteligência um pouco maior, porque estamos em uma época de crise sem precedentes no mundo''.
''Ou saímos juntos ou não saímos, e posso lhes assegurar que vamos sair e vamos fazer isso juntos'', insistiu Cristina, para quem a integração regional é uma ''condição sine qua non para manter as conquistas'' da última década.
Segundo sua opinião, Brasil e Argentina têm a oportunidade de se transformar nas duas grandes ''polias'' da região e estimular seus vizinhos da América do Sul.
Por sua vez, Dilma também expressou uma clara aposta na integração regional no atual contexto internacional. ''É necessária a integração de nossas estruturas produtivas para competir no mundo'', ressaltou.
A presidente pediu especialmente o fim dos ''desequilíbrios comerciais'' e a redução das ''assimetrias na relação bilateral'' a fim de garantir economias mais integradas e competitivas nos mercados internacionais.
''A integração Brasil-Argentina exige um diálogo permanente entre governos e empresários para construir uma das mais importantes alianças no hemisfério e no mundo'', ponderou.
''Nossa única opção é buscar mais integração e mais solidariedade entre os dois maiores países deste lado do hemisfério'', declarou Dilma.
''O objetivo é superar todos os tipos de bloqueios para ampliar ainda mais nosso financiamento'', insistiu Dilma, que considerou que Brasil e Argentina devem ''ser mais ambiciosos e construir verdadeiros canais de crédito para superar os impedimentos ao financiamento''.
A presidente pediu que industriais e políticos de Argentina e Brasil fomentem o investimento e a cooperação em vários setores estratégicos, entre os quais mencionou a indústria naval, automobilística, nuclear, espacial, tecnológica, energética e de infraestrutura.
''Juntos somos mais fortes'', concluiu Dilma, para quem o fortalecimento dos vínculos bilaterais ajudará a região a resistir melhor à crise mundial.
Durante a convenção da UIA, que começou na terça-feira, os chanceleres de ambos países ressaltaram o potencial de Brasil e Argentina, que juntos constituem a quinta economia mundial, e manifestaram a aposta conjunta em fortalecer o Mercosul como mecanismo de integração regional.
O Mercosul ''funciona como uma câmara de testes para a integração sul-americana'', visando a constituição de uma ''frente de livre-comércio'' sul-americana para 2019, comentou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, durante o primeiro dia da conferência.