Dilma chega a Paris para encontro com Sarkozy
Paris - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, chegou na manhã de hoje a Paris, onde inicia sua turnê de cinco dias pela Europa. Ela chegou por volta das 8 horas em um voo comercial da Air France, acompanhada do secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, e de alguns assessores, e […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Paris - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, chegou na manhã de hoje a Paris, onde inicia sua turnê de cinco dias pela Europa. Ela chegou por volta das 8 horas em um voo comercial da Air France, acompanhada do secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, e de alguns assessores, e foi recebido pelo embaixador do Brasil na França, José Maurício Bustani.
Na chegada, Dilma usava óculos escuros e argumentou cansaço para não falar aos jornalistas presentes. A única pergunta que respondeu foi sobre o jogo de estreia da seleção brasileira, hoje, contra a Coreia do Norte. Demonstrando moderação, ela afirmou que aposta na vitória do Brasil, mas com placar apertado. "Acho que vai ser um a zero ou dois a zero." Indagada sobre os autores dos gols, Dilma brincou: "Ah, aí já é demais!"
O confronto entre Brasil e Coreia do Norte é o único compromisso da agenda da candidata nesta terça-feira. Às 20h30 - 15h30 de Brasília -, ela assistirá ao jogo em um bar do norte de Paris, o Cabaré Sauvage, onde haverá uma concentração de torcedores brasileiros.
Os compromissos políticos só acontecerão amanhã. No fim da manhã Dilma pode encontrar a secretária-geral do Partido Socialista (PS), Martine Aubry, em uma agenda ainda não confirmada. Às 17 horas, acontece a reunião mais importante, com o presidente Nicolas Sarkozy, no Palácio do Eliseu. Espera-se que os dois abordem, entre outros assuntos, a venda dos caças franceses Dassault Rafale ao governo brasileiro.
A turnê de Dilma pela Europa prossegue até domingo. Nesse período, a candidata ainda terá encontros com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, em Bruxelas, com o presidente do governo da Espanha, José Luis Zapatero, em Madri, e com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates.
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