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Diferença de preço entre Brent e Texas atinge recorde histórico

Com o Brent europeu acima dos US$ 118 por barril e o Texas americano aos US$ 98, a diferença superou pela primeira vez a margem dos US$ 20

A distinção atual causa estranheza e incerteza no mercado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2011 às 11h25.

Londres - A diferença de preço entre o barril do Brent, o de referência na Europa, e o do Texas, o de referência nos Estados Unidos, alcançou o recorde histórico, superando pela primeira vez a margem dos US$ 20.

Com o Brent europeu acima dos US$ 118 por barril e o Texas americano aos US$ 98, os dois contratos de futuros do petróleo que servem para fixar as tarifas mundiais do produto continuaram tendo trajetórias diferentes nesta segunda-feira.

Tradicionalmente, o Brent e o Texas são negociados com diferenças de preço não superiores ao dólar por barril, por isso que a distinção atual causa estranheza e incerteza no mercado.

Os analistas concordam que o motivo inicial foi a grande oferta de petróleo em Cushing (Oklahoma), ponto de entrega do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o que embasou os preços dos futuros americanos.

Somam-se a isso os problemas de produção no Mar do Norte, onde é extraído o Brent, contribuindo para que os futuros no Intercontinental Exchange Futures (ICE) disparassem.

Mas as provisões em Cushing voltaram ao normal, para os níveis mais baixos desde fevereiro, e o mercado descontou os problemas no Mar do Norte, e a diferença foi ampliada ao invés de cair, o que abre espaço para outras teorias.

A principal linha de raciocínio refere-se à preocupação pela incapacidade da economia de recuperar-se plenamente é maior nos Estados Unidos do que em outros pontos do mundo, o que poderia estar pondo freio à evolução do preço do Texas.

Normalmente, os futuros do Nymex, conhecidos como o barril West Texas Intermediate (WTI), são considerados os indicadores mais confiáveis do preço do petróleo, já que negocia grandes quantidades do cru, mas o Brent ganhou terreno nos últimos anos.

O ICE informou neste ano de um aumento de seus volumes comerciais de 23% com o mesmo período de 2010, frente ao retrocesso de 14% registrado pelo WTI.

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Londres - A diferença de preço entre o barril do Brent, o de referência na Europa, e o do Texas, o de referência nos Estados Unidos, alcançou o recorde histórico, superando pela primeira vez a margem dos US$ 20.

Com o Brent europeu acima dos US$ 118 por barril e o Texas americano aos US$ 98, os dois contratos de futuros do petróleo que servem para fixar as tarifas mundiais do produto continuaram tendo trajetórias diferentes nesta segunda-feira.

Tradicionalmente, o Brent e o Texas são negociados com diferenças de preço não superiores ao dólar por barril, por isso que a distinção atual causa estranheza e incerteza no mercado.

Os analistas concordam que o motivo inicial foi a grande oferta de petróleo em Cushing (Oklahoma), ponto de entrega do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o que embasou os preços dos futuros americanos.

Somam-se a isso os problemas de produção no Mar do Norte, onde é extraído o Brent, contribuindo para que os futuros no Intercontinental Exchange Futures (ICE) disparassem.

Mas as provisões em Cushing voltaram ao normal, para os níveis mais baixos desde fevereiro, e o mercado descontou os problemas no Mar do Norte, e a diferença foi ampliada ao invés de cair, o que abre espaço para outras teorias.

A principal linha de raciocínio refere-se à preocupação pela incapacidade da economia de recuperar-se plenamente é maior nos Estados Unidos do que em outros pontos do mundo, o que poderia estar pondo freio à evolução do preço do Texas.

Normalmente, os futuros do Nymex, conhecidos como o barril West Texas Intermediate (WTI), são considerados os indicadores mais confiáveis do preço do petróleo, já que negocia grandes quantidades do cru, mas o Brent ganhou terreno nos últimos anos.

O ICE informou neste ano de um aumento de seus volumes comerciais de 23% com o mesmo período de 2010, frente ao retrocesso de 14% registrado pelo WTI.

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