Diante de Hillary e Trump, americanos demandam nova opção
A demanda dos americanos por uma alternativa aos dois principais candidatos presidenciais aumentou desde a última eleição, mostram pesquisas
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2016 às 22h24.
Nova York - A demanda dos norte-americanos por uma alternativa aos dois principais candidatos presidenciais aumentou desde a última eleição, mostram pesquisas de opinião da Reuters/Ipsos, realçando a impopularidade do republicano Donald Trump e da democrata Hillary Clinton .
Com base em 2.153 entrevistas, os resultados da pesquisa desta sexta-feira indicam um grande potencial para que um candidato de um terceiro partido, como Gary Johnson, do Partido Libertário, ou Jill Stein, do Partido Verde, ganhe uma fatia suficiente do eleitorado nas eleições presidenciais de 8 de novembro para influenciar no resultado final do pleito.
De acordo com a pesquisa realizada entre 1° e 8 de julho, 21 por cento dos prováveis eleitores não vão apoiar nem Trump nem Hillary.
A porcentagem é maior do que os cerca de 13 por cento que não tinham como escolha as duas principais opções no mesmo momento da campanha de 2012 entre o atual presidente, Barack Obama, e o republicano Mitt Romney.
O levantamento também mostrou que uma maioria de eleitores norte-americanos tem uma visão geral “desfavorável” dos dois principais candidatos, com 46 por cento dos que estão com Hillary e 47 por cento dos que seguem Trump dizendo que a prioridade deles com o voto é impedir que o outro concorrente chegue à Casa Branca.
A demanda por uma alternativa pode ser decisiva nos Estados onde a disputa será apertada.
Em 2012, na Flórida, por exemplo, Obama ganhou por menos de um ponto percentual. Se a corrida neste ano for igualmente apertada, um terceiro candidato pode atrair apoio suficiente para tirar um Estado de um dos concorrentes principais e entregá-lo para o outro.
Apesar disso, tanto Johnson quanto Stein têm um problema que torna a influência deles difícil de prever: a maioria dos eleitores ainda não sabe quem eles são.
Entre os prováveis votantes, 23 por cento afirmam que são pelo menos “um pouco familiares” em relação a Johnson, ex-governador do Novo México. Esse percentual cai para 16 por cento no caso de Stein, uma médica.
A pesquisa Reuters/Ipsos é feita pela internet, em inglês, com norte-americanos adultos, nos Estados Unidos continental, Alasca e Havaí.
O levantamento sobre votantes que querem uma alternativa a Trump e Hillary contou com 2.153 entrevistados e tem um intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, de dois pontos percentuais.
A pesquisa média de cinco dias terminada em 8 de julho teve 1.240 prováveis votantes. O intervalo de credibilidade é três pontos percentuais.
Nova York - A demanda dos norte-americanos por uma alternativa aos dois principais candidatos presidenciais aumentou desde a última eleição, mostram pesquisas de opinião da Reuters/Ipsos, realçando a impopularidade do republicano Donald Trump e da democrata Hillary Clinton .
Com base em 2.153 entrevistas, os resultados da pesquisa desta sexta-feira indicam um grande potencial para que um candidato de um terceiro partido, como Gary Johnson, do Partido Libertário, ou Jill Stein, do Partido Verde, ganhe uma fatia suficiente do eleitorado nas eleições presidenciais de 8 de novembro para influenciar no resultado final do pleito.
De acordo com a pesquisa realizada entre 1° e 8 de julho, 21 por cento dos prováveis eleitores não vão apoiar nem Trump nem Hillary.
A porcentagem é maior do que os cerca de 13 por cento que não tinham como escolha as duas principais opções no mesmo momento da campanha de 2012 entre o atual presidente, Barack Obama, e o republicano Mitt Romney.
O levantamento também mostrou que uma maioria de eleitores norte-americanos tem uma visão geral “desfavorável” dos dois principais candidatos, com 46 por cento dos que estão com Hillary e 47 por cento dos que seguem Trump dizendo que a prioridade deles com o voto é impedir que o outro concorrente chegue à Casa Branca.
A demanda por uma alternativa pode ser decisiva nos Estados onde a disputa será apertada.
Em 2012, na Flórida, por exemplo, Obama ganhou por menos de um ponto percentual. Se a corrida neste ano for igualmente apertada, um terceiro candidato pode atrair apoio suficiente para tirar um Estado de um dos concorrentes principais e entregá-lo para o outro.
Apesar disso, tanto Johnson quanto Stein têm um problema que torna a influência deles difícil de prever: a maioria dos eleitores ainda não sabe quem eles são.
Entre os prováveis votantes, 23 por cento afirmam que são pelo menos “um pouco familiares” em relação a Johnson, ex-governador do Novo México. Esse percentual cai para 16 por cento no caso de Stein, uma médica.
A pesquisa Reuters/Ipsos é feita pela internet, em inglês, com norte-americanos adultos, nos Estados Unidos continental, Alasca e Havaí.
O levantamento sobre votantes que querem uma alternativa a Trump e Hillary contou com 2.153 entrevistados e tem um intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, de dois pontos percentuais.
A pesquisa média de cinco dias terminada em 8 de julho teve 1.240 prováveis votantes. O intervalo de credibilidade é três pontos percentuais.