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Diálogo de paz do Oriente Médio recomeça em Washington

Os israelenses estarão representados pela ministra da Justiça Tzipi Livni e por Yitzhak Molcho, e os palestinos, pelo chefe negociador Saeb Erekat e por Mohamed Shtayeh

John Kerry se reúne com o presidente palestino, Mahmud Abbas, em Ramallah (AFP / Mandel Ngan)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 07h11.

Washington - Delegados israelenses e palestinos reiniciarão na segunda-feira, em Washington, os diálogos de paz diretos, anunciou o Departamento de Estado americano em nota divulgada neste domingo pela porta-voz da pasta.

"O secretário de Estado John Kerry falou com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e lhes convidou a enviar suas equipes negociadoras para retomar, formalmente, as negociações diretas. As primeiras reuniões estão previstas para a tarde de segunda, 29 de julho, e terça, 30 de julho", de acordo com a porta-voz Jen Psaki.

Os israelenses estarão representados pela ministra da Justiça Tzipi Livni e por Yitzhak Molcho, e os palestinos, pelo chefe negociador Saeb Erekat e por Mohamed Shtayeh.

O diálogo de paz entre ambas as partes está totalmente interrompido desde setembro de 2010, depois que Israel decidiu retomar os assentamentos nos territórios palestinos, até então paralisados.

"Como foi anunciado pelo secretário Kerry em 19 de julho em Amã, na Jordânia, os israelenses e os palestinos chegaram a um acordo para retomar as negociações diretas", acrescenta a nota.

"As reuniões em Washington marcarão o início das conversas" e "servirão como uma oportunidade para desenvolver um plano de trabalho", visando à continuação do processo nos próximos meses.

Neste domingo, o governo israelense aprovou a libertação de 104 prisioneiros palestinos.

"O governo aprovou a abertura de negociações entre Israel e os palestinos", estancadas há três anos, assim como a formação de "um comitê ministerial para a libertação de prisioneiros durante as negociações", informou um comunicado do gabinete do premier de Israel, Benjamin Netanyahu.

A autorização do gabinete israelense aconteceu após várias horas de deliberações, devido à forte oposição expressa por muitos ministros à soltura dos detentos. Eles contam com o apoio de boa parte da opinião pública israelense.

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Washington - Delegados israelenses e palestinos reiniciarão na segunda-feira, em Washington, os diálogos de paz diretos, anunciou o Departamento de Estado americano em nota divulgada neste domingo pela porta-voz da pasta.

"O secretário de Estado John Kerry falou com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e lhes convidou a enviar suas equipes negociadoras para retomar, formalmente, as negociações diretas. As primeiras reuniões estão previstas para a tarde de segunda, 29 de julho, e terça, 30 de julho", de acordo com a porta-voz Jen Psaki.

Os israelenses estarão representados pela ministra da Justiça Tzipi Livni e por Yitzhak Molcho, e os palestinos, pelo chefe negociador Saeb Erekat e por Mohamed Shtayeh.

O diálogo de paz entre ambas as partes está totalmente interrompido desde setembro de 2010, depois que Israel decidiu retomar os assentamentos nos territórios palestinos, até então paralisados.

"Como foi anunciado pelo secretário Kerry em 19 de julho em Amã, na Jordânia, os israelenses e os palestinos chegaram a um acordo para retomar as negociações diretas", acrescenta a nota.

"As reuniões em Washington marcarão o início das conversas" e "servirão como uma oportunidade para desenvolver um plano de trabalho", visando à continuação do processo nos próximos meses.

Neste domingo, o governo israelense aprovou a libertação de 104 prisioneiros palestinos.

"O governo aprovou a abertura de negociações entre Israel e os palestinos", estancadas há três anos, assim como a formação de "um comitê ministerial para a libertação de prisioneiros durante as negociações", informou um comunicado do gabinete do premier de Israel, Benjamin Netanyahu.

A autorização do gabinete israelense aconteceu após várias horas de deliberações, devido à forte oposição expressa por muitos ministros à soltura dos detentos. Eles contam com o apoio de boa parte da opinião pública israelense.

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