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Dezoito mortos na Síria, a maioria em ataque a Homs

Os episódios de violência prosseguem diariamente, apesar da promessa do poder de aplicar "imediatamente" o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan

Integrantes do Exército da Síria Livre montam guarda em uma casa na fronteira da Síria com o Líbano
 (Si Mitchell/AFP)

Integrantes do Exército da Síria Livre montam guarda em uma casa na fronteira da Síria com o Líbano (Si Mitchell/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 12h52.

Beirute - Pelo menos 18 pessoas foram mortas na Síria nesta quarta-feira, na maioria civis, em bombardeios na província de Homs, onde ainda há rebeldes entrincheirados, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Sete pessoas foram mortas em Homs (centro). Quatro rebeldes e um civil morreram em confrontos com o Exército no bairro de Qoussour e um homem e seu filho perderam a vida atingidos por tiros disparados por homens não identificados na mesma área.

Na província de Homs, três civis, incluindo uma mulher, foram mortos ao serem atingidos por foguetes em Talbissé, próximo à fronteira com o Líbano, e um soldado morreu em violentos combates na cidade rebelde de Qousseir.

Na província de Idleb (noroeste), em Jabal al-Zawiya, o ex-prisioneiro político Ahmad al-Othmane e seu irmão foram mortos por disparos de um blindado contra seu carro. E em Khan Cheikhoune, um idoso foi morto a tiros por homens não identificados, enquanto casas foram invadidas e queimadas na cidade de Taftanaz.

Em Damasco, no bairro de Barzé, uma "bomba colocada embaixo do carro de um homem simpático ao regime" explodiu sem deixar vítimas, enquanto na província três civis foram mortos e outros 15 foram feridos em uma explosão em um prédio na localidade de Beit Sahem.

Em Deir Ezzor (leste), um rebelde que estava escondido na aldeia de Zibari foi abatido a tiros e na província de Deraa (sul), berço da onda de contestação contra o regime de Bashar al-Assad, as forças do governo tomaram a aldeia de Tafas e uma campanha de detenções estava em andamento em Inkhel.

Os episódios de violência prosseguem diariamente, apesar da promessa do poder de aplicar "imediatamente" o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan visando a por fim à violência, que deixou pelo menos 80 mortos na terça-feira, em sua maioria civis.

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