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Dez parlamentares têm empresas de consultoria

Na bancada dos consultores, vários afirmam que suas empresas estão inativas. Todos negam semelhanças entre sua situação e a do ex-ministro Antonio Palocci

4. Distrito Federal (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2011 às 09h50.

Brasília - Dez parlamentares eleitos no ano passado declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser donos ou sócios de empresas de consultoria - mas todos negam semelhanças entre sua situação e a do ex-ministro Antonio Palocci, que despertou suspeitas de conflito de interesses ao faturar cerca de R$ 20 milhões nos últimos quatro anos.

Na bancada dos consultores, vários afirmam que suas empresas estão inativas. É o caso, por exemplo, do deputado e ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso (PMDB), controlador da NC Participações e Consultoria, empresa com capital social de R$ 5,36 milhões. Outro caso é o do senador Tião Viana (PT-AC), sócio da Ambiente Engenharia e Consultoria, com capital de R$ 15 mil.

O deputado João Maia (PR-RN) declarou ter cotas em quatro consultorias - a soma das participações não chegava a R$ 10 mil no ano passado. Segundo ele, apenas uma das empresas continua ativa, para recebimento de um aluguel comercial.

Anthony Garotinho (PR), deputado pelo Rio de Janeiro, relacionou entre seus bens cotas da W11 Consultoria e Assessoria Empresarial. Segundo ele, o "W" se refere ao nome de seu filho, Wladimir, controlador da empresa. "Nunca prestei consultoria para ninguém", declarou.

O tucano Salvador Zimbaldi (SP) afirmou, por meio de sua assessoria, que a consultoria que leva seu nome só teve movimentação em 2008 (cerca de R$ 100.000) e 2009 (R$ 220.000), quando estava sem mandato.

O petista Gabriel Guimarães (MG), filho do ex-deputado Virgílio Guimarães, também declarou, por meia de sua assessoria, que a Pilar Consultoria Empresarial, da qual é sócio, só funcionou antes de sua eleição.

Mendonça Filho, do DEM, que declarou participação na empresa A2B Consultoria, disse que ela está inativa. "Eu era sócio-gerente de duas empresas, mas fui orientado por um consultor jurídico a me afastar delas antes da posse."

O deputado Sandro Mabel (PR-GO), que tem cotas no valor de R$ 4 mil na empresa Resultado Consultoria e Assessoria Tributária, afirmou que o negócio foi "desativado há 12 anos".

A assessoria de Júlio Lopes (PP-RJ) - deputado licenciado e atual secretário estadual dos Transportes no Rio de Janeiro - afirmou que a empresa da qual é sócio, a CEL, atua apenas no ramo de educação. Em nota, ele afirmou que está afastado "de qualquer atividade ligada à direção da empresa" desde que entrou na política.

A assessoria do deputado Paulo Maluf (PP-SP) - que declarou ter cotas da Sociedade Pasama Consultoria - disse que ele não se manifestaria sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Dez parlamentares eleitos no ano passado declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser donos ou sócios de empresas de consultoria - mas todos negam semelhanças entre sua situação e a do ex-ministro Antonio Palocci, que despertou suspeitas de conflito de interesses ao faturar cerca de R$ 20 milhões nos últimos quatro anos.

Na bancada dos consultores, vários afirmam que suas empresas estão inativas. É o caso, por exemplo, do deputado e ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso (PMDB), controlador da NC Participações e Consultoria, empresa com capital social de R$ 5,36 milhões. Outro caso é o do senador Tião Viana (PT-AC), sócio da Ambiente Engenharia e Consultoria, com capital de R$ 15 mil.

O deputado João Maia (PR-RN) declarou ter cotas em quatro consultorias - a soma das participações não chegava a R$ 10 mil no ano passado. Segundo ele, apenas uma das empresas continua ativa, para recebimento de um aluguel comercial.

Anthony Garotinho (PR), deputado pelo Rio de Janeiro, relacionou entre seus bens cotas da W11 Consultoria e Assessoria Empresarial. Segundo ele, o "W" se refere ao nome de seu filho, Wladimir, controlador da empresa. "Nunca prestei consultoria para ninguém", declarou.

O tucano Salvador Zimbaldi (SP) afirmou, por meio de sua assessoria, que a consultoria que leva seu nome só teve movimentação em 2008 (cerca de R$ 100.000) e 2009 (R$ 220.000), quando estava sem mandato.

O petista Gabriel Guimarães (MG), filho do ex-deputado Virgílio Guimarães, também declarou, por meia de sua assessoria, que a Pilar Consultoria Empresarial, da qual é sócio, só funcionou antes de sua eleição.

Mendonça Filho, do DEM, que declarou participação na empresa A2B Consultoria, disse que ela está inativa. "Eu era sócio-gerente de duas empresas, mas fui orientado por um consultor jurídico a me afastar delas antes da posse."

O deputado Sandro Mabel (PR-GO), que tem cotas no valor de R$ 4 mil na empresa Resultado Consultoria e Assessoria Tributária, afirmou que o negócio foi "desativado há 12 anos".

A assessoria de Júlio Lopes (PP-RJ) - deputado licenciado e atual secretário estadual dos Transportes no Rio de Janeiro - afirmou que a empresa da qual é sócio, a CEL, atua apenas no ramo de educação. Em nota, ele afirmou que está afastado "de qualquer atividade ligada à direção da empresa" desde que entrou na política.

A assessoria do deputado Paulo Maluf (PP-SP) - que declarou ter cotas da Sociedade Pasama Consultoria - disse que ele não se manifestaria sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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