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Detido de Guantánamo se recusa a abandonar prisão americana

Detento iemenita que havia recebido permissão para sair da prisão militar americana em Guantánamo, onde passou quase 14 anos, decidiu ficar na penitenciária


	Bandeira dos Estados Unidos na base naval de Guantánamo
 (Chantal Valery/AFP)

Bandeira dos Estados Unidos na base naval de Guantánamo (Chantal Valery/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2016 às 09h32.

Um detento iemenita que havia recebido permissão para sair da prisão militar americana em Guantánamo, onde passou quase 14 anos, decidiu ficar na penitenciária da base militar dos EUA em Cuba - disse um porta-voz do Pentágono nesta sexta-feira.

Mohamed Ali Abdullah Bwazir seria transferido na quarta-feira, mas mudou de ideia de última hora, afirmou Gary Ross.

"Não podemos discutir os detalhes da decisão de um preso de não aceitar uma transferência a um terceiro país, salvo que se indique que não aceitou a oferta de realocação", limitou-se a explicar Ross.

O prisioneiro iemenita permanece na lista de pessoas, cuja transferência foi aprovada e os funcionários continuarão tentando lhe fazer reconsiderar para que deixe a prisão criada após os atentados de 11 de setembro de 2001, completou a mesma fonte.

A prisão abrigou até 680 réus em seu pico de atividade em 2003. O governo de Obama está tentando desde 2009 fechar a polêmica prisão.

"Começamos outra vez a tentar negociar com diferentes países" para sua transferência, disse Ross.

O advogado de Bawazir, John Chandler, declarou ao jornal The Miami Herald que seu cliente havia se tornado um personagem como o do filme "Um sonho de liberdade" (1995), no qual não poderia se adaptar à vida fora de uma prisão.

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