Destroços falsos do voo MH370 geram confusão
Autoridades descartaram que pedaços de metal encontrados neste domingo pertençam ao avião da Malaysia Airlines desaparecido.
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2015 às 12h25.
Kuala Lumpur - A busca de novos indícios que permitam esclarecer o mistério do voo MH370 prossegue na ilha francesa de Reunião, depois que as autoridades descartaram que os pedaços de metal encontrados neste domingo na localidade pertençam ao avião desaparecido .
Uma fonte ligada à investigação desmentiu qualquer lacre de "objetos ou pedaços suscetíveis de proceder de um avião, como parte do processo judicial em curso" sobre o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines em 8 de março de 2014.
Mais cedo, outra fonte próxima ao caso havia afirmado que os "pedaços de metal" encontrados perto do mar na ilha haviam sido "lacrados", mas destacou desde o início que nada indicava que as peças pertenciam a um avião.
Na quarta-feira, um fragmento de asa procedente com quase total certeza de um Boeing 777, similar à aeronave da Malaysia Airlines desaparecida, foi encontrado nesta ilha do Oceano Índico.
Neste domingo, policiais recuperaram uma peça de 10 x 10 centímetros no litoral de Saint Denis, norte da ilha. O pedaço havia sido encontrado por um morador. Depois de uma rápida verificação, os agentes alertaram a brigada de transporte aéreo, responsável pelas investigações.
Os investigadores não fizeram comentários sobre a procedência e a natureza do objeto.
"Está começando (na ilha) uma espécie de 'caça ao tesouro' e nos chamam por qualquer coisa", disse a fonte ligada às investigações.
Também neste domingo em Saint André, local onde foi encontrado o pedaço da asa de avião, um homem entregou à polícia um fragmento de alumínio de 70 centímetros, por suspeitar que era parte de uma porta de avião.
"As pessoas estão mais alertas. O menor objeto de metal que encontram na praia já pensam que pertence ao voo MH370, mas objetos deste tipo estão em toda a costa, o mar os carrega continuamente", explicou Jean-Yves Sambimanan, diretor de comunicação da localidade de Saint-André.
O fragmento de asa encontrado em Reunião chegou no sábado a um laboratório de Toulouse (sul da França), onde será examinado a partir de quarta-feira.
Mas a simples peça provavelmente não será suficiente para solucionar o enigma.
"Não se deve esperar milagres da análise", advertiu Jean-Paul Troadec, ex-diretor do Escritório de Investigação e Análises (BEA).
Pierre Bascary, ex-diretor da Direção Geral de Armamento (DGA) tem a mesma prudência: para tirar conclusões seria necessário que a peça estivesse no centro do acidente e as possibilidades são bastante escassas.
"Com dois metros quadrados de avião, será muito difícil ter a certeza do que aconteceu", completou.
Kuala Lumpur - A busca de novos indícios que permitam esclarecer o mistério do voo MH370 prossegue na ilha francesa de Reunião, depois que as autoridades descartaram que os pedaços de metal encontrados neste domingo na localidade pertençam ao avião desaparecido .
Uma fonte ligada à investigação desmentiu qualquer lacre de "objetos ou pedaços suscetíveis de proceder de um avião, como parte do processo judicial em curso" sobre o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines em 8 de março de 2014.
Mais cedo, outra fonte próxima ao caso havia afirmado que os "pedaços de metal" encontrados perto do mar na ilha haviam sido "lacrados", mas destacou desde o início que nada indicava que as peças pertenciam a um avião.
Na quarta-feira, um fragmento de asa procedente com quase total certeza de um Boeing 777, similar à aeronave da Malaysia Airlines desaparecida, foi encontrado nesta ilha do Oceano Índico.
Neste domingo, policiais recuperaram uma peça de 10 x 10 centímetros no litoral de Saint Denis, norte da ilha. O pedaço havia sido encontrado por um morador. Depois de uma rápida verificação, os agentes alertaram a brigada de transporte aéreo, responsável pelas investigações.
Os investigadores não fizeram comentários sobre a procedência e a natureza do objeto.
"Está começando (na ilha) uma espécie de 'caça ao tesouro' e nos chamam por qualquer coisa", disse a fonte ligada às investigações.
Também neste domingo em Saint André, local onde foi encontrado o pedaço da asa de avião, um homem entregou à polícia um fragmento de alumínio de 70 centímetros, por suspeitar que era parte de uma porta de avião.
"As pessoas estão mais alertas. O menor objeto de metal que encontram na praia já pensam que pertence ao voo MH370, mas objetos deste tipo estão em toda a costa, o mar os carrega continuamente", explicou Jean-Yves Sambimanan, diretor de comunicação da localidade de Saint-André.
O fragmento de asa encontrado em Reunião chegou no sábado a um laboratório de Toulouse (sul da França), onde será examinado a partir de quarta-feira.
Mas a simples peça provavelmente não será suficiente para solucionar o enigma.
"Não se deve esperar milagres da análise", advertiu Jean-Paul Troadec, ex-diretor do Escritório de Investigação e Análises (BEA).
Pierre Bascary, ex-diretor da Direção Geral de Armamento (DGA) tem a mesma prudência: para tirar conclusões seria necessário que a peça estivesse no centro do acidente e as possibilidades são bastante escassas.
"Com dois metros quadrados de avião, será muito difícil ter a certeza do que aconteceu", completou.