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Desnutrição mata 300 crianças por hora, alerta ONU

Além de provocar a morte de milhares de pequenos, diariamente, o problema impede o desenvolvimento de, estima-se, 170 milhões de meninas e meninos


	A questão é mais grave nos países de baixa renda, onde, de acordo com Pillay, o risco de uma criança com menos de cinco anos morrer é 18 vezes maior
 (Christopher Furlong/Getty Images)

A questão é mais grave nos países de baixa renda, onde, de acordo com Pillay, o risco de uma criança com menos de cinco anos morrer é 18 vezes maior (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 20h06.

A chefe de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, deu uma notícia chocante à comunidade internacional, durante a 22ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da organização: segundo ela, a desnutrição mata 300 crianças por hora, em todo o mundo.

Além de provocar a morte de milhares de pequenos, diariamente, o problema impede o desenvolvimento de, estima-se, 170 milhões de meninas e meninos. Os dados são do relatório A Life Free From Hunger, produzido pela ONG Save the Children.

A questão é mais grave nos países de baixa renda, onde, de acordo com Pillay, o risco de uma criança com menos de cinco anos morrer é 18 vezes maior. Atualmente, os cinco países que apresentam os quadros mais críticos de desnutrição crônica são africanos: Congo, Burundi, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim.

"Isto é inaceitável e medidas urgentes devem ser tomadas para proteger o direito de todas as crianças à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento", afirmou a chefe de Direitos Humanos das Nações Unidas. Ela ainda pediu maior empenho dos governantes para resolver a questão: "Os Estados devem reconhecer essa vulnerabilidade em potencial e assegurar que essas crianças estejam protegidas", finalizou Pillay.

A ONU também está fazendo sua parte: na tentativa de acabar com a desnutrição no mundo, a organização proclamou 2013 como o Ano Internacional da Quinoa. Segundo as Nações Unidas, o grão tem alto valor nutricional, econômico, ambiental e cultural, sendo uma excelente opção para combater o problema alimentar.

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