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Desmontados em Paris dois acampamentos de refugiados

Esta atuação era " necessária por razões de dignidade e de salubridade", declarou porta-voz do ministério do Interior, destacando a emergência humanitária

Evacuação de acampamento de migrantes em Paris: "Estou feliz, durmo na rua e agora irei a um centro de acolhimento", comemorou Mohamed Metwali, um sudanês de 25 anos que acampava há oito meses junto ao Sena (Reuters / Charles Platiau)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 10h26.

Os serviços sociais começaram a desalojar na madrugada desta quinta-feira dois acampamentos de Paris ocupados por 800 migrantes , que foram levados a centros de acolhimento.

Um dos acampamentos estava próximo da estação de Austerlitz, no sul da capital, e outro perto da Câmara Municipal do distrito XVIII, no norte. O desalojamento, na presença da polícia, ocorreu sem incidentes.

Esta atuação era "absolutamente necessária por razões de dignidade e de salubridade", declarou Pierre Henry Brandet, porta-voz do ministério do Interior, destacando a emergência humanitária. Brandet afirmou que lidaram com 800 pessoas no total, 430 em Austerlitz e 400 no distrito XVIII.

Um balanço anterior informava que no acampamento do distrito XVIII havia 150 pessoas.

As operações foram realizadas por trabalhadores sociais, principalmente da Câmara Municipal de Paris e de ONGs, sob a vigilância de um importante dispositivo policial e perante muitos jornalistas.

Os desalojamentos ocorreram um dia após o governo anunciar que destinará centenas de milhares de euros ao acolhimento de refugiados e de pessoas sem-teto, após a decisão do presidente francês, François Hollande, de receber 24.000 refugiados em dois anos, 1.000 deles com caráter de urgência para aliviar a situação da Alemanha.

"Estou feliz, durmo na rua e agora irei a um centro de acolhimento", comemorou Mohamed Metwali, um sudanês de 25 anos que acampava há oito meses junto ao Sena, onde ondeava uma bandeira que dizia "Roof for all migrants of Austerlitz" ("Um teto para todos os migrantes de Austerlitz").

Os migrantes foram levados de ônibus com seus poucos pertences (roupas, sacos de dormir e cobertores). Foram distribuídos documentos em francês, inglês e árabe que explicavam que eles seriam abrigados em um centro da região parisiense e que poderão solicitar asilo posteriormente.

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Os serviços sociais começaram a desalojar na madrugada desta quinta-feira dois acampamentos de Paris ocupados por 800 migrantes , que foram levados a centros de acolhimento.

Um dos acampamentos estava próximo da estação de Austerlitz, no sul da capital, e outro perto da Câmara Municipal do distrito XVIII, no norte. O desalojamento, na presença da polícia, ocorreu sem incidentes.

Esta atuação era "absolutamente necessária por razões de dignidade e de salubridade", declarou Pierre Henry Brandet, porta-voz do ministério do Interior, destacando a emergência humanitária. Brandet afirmou que lidaram com 800 pessoas no total, 430 em Austerlitz e 400 no distrito XVIII.

Um balanço anterior informava que no acampamento do distrito XVIII havia 150 pessoas.

As operações foram realizadas por trabalhadores sociais, principalmente da Câmara Municipal de Paris e de ONGs, sob a vigilância de um importante dispositivo policial e perante muitos jornalistas.

Os desalojamentos ocorreram um dia após o governo anunciar que destinará centenas de milhares de euros ao acolhimento de refugiados e de pessoas sem-teto, após a decisão do presidente francês, François Hollande, de receber 24.000 refugiados em dois anos, 1.000 deles com caráter de urgência para aliviar a situação da Alemanha.

"Estou feliz, durmo na rua e agora irei a um centro de acolhimento", comemorou Mohamed Metwali, um sudanês de 25 anos que acampava há oito meses junto ao Sena, onde ondeava uma bandeira que dizia "Roof for all migrants of Austerlitz" ("Um teto para todos os migrantes de Austerlitz").

Os migrantes foram levados de ônibus com seus poucos pertences (roupas, sacos de dormir e cobertores). Foram distribuídos documentos em francês, inglês e árabe que explicavam que eles seriam abrigados em um centro da região parisiense e que poderão solicitar asilo posteriormente.

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