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Desigualdade entre homens e mulheres caiu, aponta estudo

A desigualdade entre homens e mulheres caiu no mundo em 2013 graças ao aumento da participação das mulheres na política, segundo um estudo


	Mulheres: 86 países conseguiram reduzir este ano a desigualdade entre gêneros, com uma situação melhor para as mulheres
 (Ted Aljibe/AFP)

Mulheres: 86 países conseguiram reduzir este ano a desigualdade entre gêneros, com uma situação melhor para as mulheres (Ted Aljibe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 12h27.

Genebra - A desigualdade entre homens e mulheres caiu no mundo em 2013 graças ao aumento da participação das mulheres na política, segundo um estudo realizado para o Fórum Econômico Mundial (WEF).

Segundo o estudo, a redução da desigualdade da participação da mulher na vida política foi de 21% em 2013, contra 19% em 2012.

No total, 86 países conseguiram reduzir este ano a desigualdade entre gêneros, com uma situação melhor para as mulheres.

"O relatório 2013 constata que 86 países de 133 conseguiram reduzir a desigualdade entre 2012 e 2013. O maior avanço aconteceu na participação política", destacam os analistas do WEF.

O Fórum Econômico Mundial publica o relatório há oito anos. Para a edição de 2013, 136 países forneceram informações sobre a capacidade para reduzir a desigualdade entre homens e mulheres em quatro setores: saúde, educação, participação na vida política e igualdade econômica.

A Islândia permanece como o primeiro país da lista.

Os quatro primeiros colocados mantêm suas posições: na classificação: Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia.

A Islândia lidera o ranking há cinco anos e conseguiu reduzir a desigualdade entre homens e mulheres em 80%.

As Filipinas aparecem em quinto lugar, três posições acima do resultado em 2012.

No fim da classificação aparecem Chade (134), Paquistão (135) e Iêmen (136).

No cenário mundial, apenas a diferença referente à participação na vida política mudou em 2013. Melhorou dois pontos, passando de 19% de redução da desigualdade a 21%.

Os níveis de redução da desigualdade dos outros três setores permaneceram inalterados: 60% para a economia, 93% para a educação e 96% para a saúde.

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