Bruxelas - O desemprego na zona do euro permaneceu estável em junho, ao afetar 10% da população, mesma percentagem de maio, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Eurostat, o escritório europeu de estatística.

No conjunto da União Europeia (UE), o desemprego também seguiu sem mudanças em relação ao mês anterior, ficando em 9,6%, segundo as estatísticas do Eurostat, que corrigem as variações estacionais.

Em junho de 2009, o desemprego afetava 9,5% da população ativa nos países do euro, e 9% no total do bloco.

O Eurostat estima que em toda a UE havia 23,06 milhões de pessoas desempregadas em junho, das quais 15,77 milhões pertenciam à zona do euro, após um aumento de cerca de 32 mil pessoas em todo o bloco e um descenso de seis mil nos países da moeda única.

Nos últimos 12 meses, o número de desempregados aumentou em 1,46 milhões de pessoas em toda a União, e em 780 mil na zona euro.

As maiores taxas de desemprego são as de Espanha (20%), Letônia (20%) e Estônia (19%), embora os dados destes dois últimos países correspondam ao primeiro trimestre de 2010.

No outro extremo, ficaram Áustria (3,9%), Holanda (4,4%) e Luxemburgo (5,3%).

Na Alemanha, a economia mais importante da UE, o desemprego passou de 7,7% até 7% ao longo do último ano, enquanto na França aumentou de 9,5% a 10% e na Itália cresceu de 7,8% até 8,5%. Para o Reino Unido não há dados disponíveis.

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