Funcionária em caixa de supermercado na Alemanha: país viu sua taxa de desemprego cair para 5,3% no mês, segunda menor na zona do euro (Wolfgang Rattay/Reuters)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2013 às 11h30.
Bruxelas - O desemprego da zona do euro atingiu uma máxima recorde em maio, mas os preços ao consumidor aceleraram a alta em junho pelo segundo mês seguido e afastaram a ameaça de deflação no bloco.
Os preços ao consumidor nos 17 países da zona do euro, que sofre com sua mais longa recessão na história, acelerou para 1,6 por cento em junho na comparação anual, ante 1,4 por cento em maio, informou nesta segunda-feira a agência de estatísticas da UE Eurostat.
Esse foi o segundo mês de ganhos ante a mínima de 1,2 por cento em abril, embora a leitura de junho ainda esteja abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE) de perto mas não acima de 2 por cento.
Os preços de alimentos, álcool e produtos de tabaco foram os principais responsáveis pelo resultado da inflação em junho, seguidos de energia e serviços, disse a Eurostat em sua estimativa preliminar da inflação.
O BCE realiza sua reunião de política monetária na quinta-feira, embora a expectativa seja de que mantenha a taxa de juros na atual mínima recorde.
Em um sinal da fraqueza da economia, o desemprego no bloco permaneceu em um recorde de 12,1 por cento, pouco acima do dado revisado de abril de 12,0 por cento, mas abaixo da leitura anterior da Eurostsat de 12,2 por cento. Mas o resultado ficou abaixo da expectativa de economistas consultados pela Reuters de 12,3 por cento em maio.
A Alemanha viu sua taxa de desemprego cair para 5,3 por cento no mês, a segunda menor na zona do euro após a Áustria, com 4,7 por cento. A Itália e a Espanha registraram um aumento modesto no desemprego, enquanto o desemprego na França ficou inalterado.