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Descoberto em Tonga navio pirata do sec. XIX com tesouros

Segundo a lenda, o Port-au-Prince, um navio corsário de bandeira britânica, foi atacado pelos guerreiros locais em 1806 após chegar em Tonga

Mergulhador próximo ao navio pirata: embarcação foi descoberta no litoral de Tonga, no Pacífico (Darren Rice/AFP)

Mergulhador próximo ao navio pirata: embarcação foi descoberta no litoral de Tonga, no Pacífico (Darren Rice/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 09h23.

Sydney - Um navio pirata - citado nas histórias populares de Tonga e que afundou no século XIX - foi descoberto no litoral da nação do Pacífico com o porão cheio de tesouros, informa hoje um comunicado do Governo local.

Segundo a lenda, o Port-au-Prince, um navio corsário de bandeira britânica, foi atacado pelos guerreiros locais em 1806 após chegar em Tonga, onde a maior parte de sua tripulação foi massacrada por ordem do rei Ulukalala Finau II.

Um mergulhador local encontrou recentemente um navio cujas características eram similares às da lendária embarcação pirata em frente à ilha de Foa, afirma a porta-voz de turismo Sandra Fifita.

"Acredita-se que o navio possa abrigar uma considerável quantidade de cobre, prata e ouro em seu porão, assim como vários candelabros de prata, bandejas de incenso, crucifixos e cálices", assinala o comunicado.

Segundo os livros que estudam a época pré-cristã de Tonga, o rei ordenou que o navio fosse afundado com todo seu tesouro a bordo após resgatar o ferro e os canhões da embarcação.

"Este é um achado significativo para o povo de Tonga. Este naufrágio revelará uma grande quantidade de informação sobre a história de Tonga e, especificamente, sobre as ilhas de Haapai", explica Sandra.

O Port-au-Prince foi construído na França, mas a marinha britânica o capturou na capital do Haiti, que dá nome à embarcação, e foi enviado ao "Novo Mundo" com o objetivo de atacar e saquear os navios espanhóis.

Em 1805, sob o mandato do Capitão Duck, foi levado às águas do Pacífico para a caça de baleias.

Vários grupos de mergulhadores locais estão mapeando a região para registrar e enviar os dados ao Museu Marítimo de Greenwich, na Inglaterra.

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