Deputados italianos aprovam plano de austeridade do governo
O texto foi aceito com 402 votos a favor, 75 contra e 22 abstenções, e agora passará ao Senado, que deve votá-lo antes do Natal
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 19h18.
Roma - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta sexta-feira o plano de ajuste orçamentário de mais de 30 bilhões de euros impulsionado pelo governo do primeiro-ministro Mario Monti para sanear as contas públicas do país e recuperar, assim, a confiança dos mercados.
O texto foi aceito com 402 votos a favor, 75 contra e 22 abstenções, e agora passará ao Senado, que deve votá-lo antes do Natal.
A votação final do plano de austeridade na Câmara baixa terminou às 21h45 locais (18h45 de Brasília), depois que Monti compareceu no plenário a pedido do partido federalista Liga Norte, ex-aliado no governo de Silvio Berlusconi e uma das legendas parlamentares mais críticas ao novo primeiro-ministro.
Monti, durante seu discurso, agradeceu o 'sentido de responsabilidade' mostrado pelas diferentes forças parlamentares perante este novo ajuste e disse que, se o país seguir adiante nesta direção, está convencido de que 'a Itália se salvará'.
O chefe de governo italiano defendeu o plano de ajuste e ressaltou a necessidade da intervenção, já que, sem ela, as economias dos italianos e, sobretudo, o bem-estar acumulado ao longo de gerações estavam em risco.
Ele disse esperar que este seja o último 'plano de sacrifícios' que o país tenha de enfrentar e isso dependerá de todos os italianos e das reformas estruturais que seja possível realizar.
Já havia garantias de que os deputados aceitariam o texto, cujo conteúdo variou substancialmente desde que foi aprovado no Conselho de Ministros no último dia 4. Isso porque, horas mais cedo, o governo Monti venceu uma moção de confiança votada na Câmara. As questões de confiança são uma estratégia utilizada pelos governos italianos para acelerar a aprovação das leis.
Nas declarações de voto que precederam à aprovação do texto, as legendas com maior representação parlamentar - o Povo da Liberdade (PdL, partido de Berlusconi) e o Partido Democrata - pediram a Monti que atue pelo bem da Itália e que não deixe que as decisões sobre a Itália sejam tomadas pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.
Roma - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta sexta-feira o plano de ajuste orçamentário de mais de 30 bilhões de euros impulsionado pelo governo do primeiro-ministro Mario Monti para sanear as contas públicas do país e recuperar, assim, a confiança dos mercados.
O texto foi aceito com 402 votos a favor, 75 contra e 22 abstenções, e agora passará ao Senado, que deve votá-lo antes do Natal.
A votação final do plano de austeridade na Câmara baixa terminou às 21h45 locais (18h45 de Brasília), depois que Monti compareceu no plenário a pedido do partido federalista Liga Norte, ex-aliado no governo de Silvio Berlusconi e uma das legendas parlamentares mais críticas ao novo primeiro-ministro.
Monti, durante seu discurso, agradeceu o 'sentido de responsabilidade' mostrado pelas diferentes forças parlamentares perante este novo ajuste e disse que, se o país seguir adiante nesta direção, está convencido de que 'a Itália se salvará'.
O chefe de governo italiano defendeu o plano de ajuste e ressaltou a necessidade da intervenção, já que, sem ela, as economias dos italianos e, sobretudo, o bem-estar acumulado ao longo de gerações estavam em risco.
Ele disse esperar que este seja o último 'plano de sacrifícios' que o país tenha de enfrentar e isso dependerá de todos os italianos e das reformas estruturais que seja possível realizar.
Já havia garantias de que os deputados aceitariam o texto, cujo conteúdo variou substancialmente desde que foi aprovado no Conselho de Ministros no último dia 4. Isso porque, horas mais cedo, o governo Monti venceu uma moção de confiança votada na Câmara. As questões de confiança são uma estratégia utilizada pelos governos italianos para acelerar a aprovação das leis.
Nas declarações de voto que precederam à aprovação do texto, as legendas com maior representação parlamentar - o Povo da Liberdade (PdL, partido de Berlusconi) e o Partido Democrata - pediram a Monti que atue pelo bem da Itália e que não deixe que as decisões sobre a Itália sejam tomadas pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.