Deputado pede desculpa por declaração sobre estupro
O congressista republicano Todd Akin escandalizou os Estados Unidos ao afirmar que as mulheres vítimas de estupro raramente ficam grávidas
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 13h55.
Washington - O deputado republicano que escandalizou os Estados Unidos, ao afirmar que as mulheres vítimas de estupro raramente ficam grávidas, pediu desculpas em um vídeo difundido nesta terça-feira depois de ter sido pressionado por seus companheiros de partido para que abandone sua campanha por uma vaga no Senado nas eleições de novembro.
No vídeo de 30 segundos, o congressista Todd Akin olha diretamente a câmera e diz: "O estupro é um ato cruel". "Usei as palavras de forma incorreta e por isso peço desculpas. Como pai de duas filhas, quero que a justiça seja dura com os estupradores. Tenho um coração compassivo em relação às vítimas de agressão sexual, e rezo por elas".
O deputado republicano provocou na segunda-feira uma onda de críticas em função de suas declarações.
Ao explicar sua oposição total ao aborto - também em casos de estupro -, Akin, membro da Comissão de Ciências do Congresso e candidato a senador pelo estado central de Missouri, afirmou que "os casos de gravidez depois de um estupro são muito raros".
"Se for um verdadeiro estupro, o corpo da mulher tenta por todos os meios bloquear isso", acrescentou.
"Nos casos em que isso acontecer (...) o castigo deve recair no estuprador e não na criança", acrescentou Akin, que já foi eleito seis vezes e é apoiado pelos ultraconservadores do "Tea Party".
Tanto o candidato republicano à presidência Mitt Ronmey, como seu companheiro de chapa, Paul Ryan, imediatamente tomaram distância do posicionamento do deputado.
O presidente Barack Obama declarou que as declarações de Akin eram ofensivas e que "um estupro é um estupro".
A imprensa publicou um estudo de 1996 do Jornal de Ginecologia e Obstetrícia, que informava que 32.101 gestações (5% do total) eram resultado de um estupro. Segundo um relatório de 2011 da Associação de Obstetras, a cada ano são realizados "entre 10.000 e 15.000 abortos por gestações produzidas por um estupro ou incesto".
Washington - O deputado republicano que escandalizou os Estados Unidos, ao afirmar que as mulheres vítimas de estupro raramente ficam grávidas, pediu desculpas em um vídeo difundido nesta terça-feira depois de ter sido pressionado por seus companheiros de partido para que abandone sua campanha por uma vaga no Senado nas eleições de novembro.
No vídeo de 30 segundos, o congressista Todd Akin olha diretamente a câmera e diz: "O estupro é um ato cruel". "Usei as palavras de forma incorreta e por isso peço desculpas. Como pai de duas filhas, quero que a justiça seja dura com os estupradores. Tenho um coração compassivo em relação às vítimas de agressão sexual, e rezo por elas".
O deputado republicano provocou na segunda-feira uma onda de críticas em função de suas declarações.
Ao explicar sua oposição total ao aborto - também em casos de estupro -, Akin, membro da Comissão de Ciências do Congresso e candidato a senador pelo estado central de Missouri, afirmou que "os casos de gravidez depois de um estupro são muito raros".
"Se for um verdadeiro estupro, o corpo da mulher tenta por todos os meios bloquear isso", acrescentou.
"Nos casos em que isso acontecer (...) o castigo deve recair no estuprador e não na criança", acrescentou Akin, que já foi eleito seis vezes e é apoiado pelos ultraconservadores do "Tea Party".
Tanto o candidato republicano à presidência Mitt Ronmey, como seu companheiro de chapa, Paul Ryan, imediatamente tomaram distância do posicionamento do deputado.
O presidente Barack Obama declarou que as declarações de Akin eram ofensivas e que "um estupro é um estupro".
A imprensa publicou um estudo de 1996 do Jornal de Ginecologia e Obstetrícia, que informava que 32.101 gestações (5% do total) eram resultado de um estupro. Segundo um relatório de 2011 da Associação de Obstetras, a cada ano são realizados "entre 10.000 e 15.000 abortos por gestações produzidas por um estupro ou incesto".