Deputado francês compra cocaína para denunciar "Darknet"
O deputado francês Bernard Debré comprou por correspondência cocaína, cogumelos alucinógenos, maconha e cannabis sintética
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2016 às 11h50.
Paris - O deputado francês Bernard Debré, do partido 'Les Républicains' (Os Republicanos), que é liderado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy, comprou por correspondência cocaína , cogumelos alucinógenos, maconha e cannabis sintética para demonstrar os perigos da chamada "Darknet", a rede obscura da internet, à qual os usuários acessam de forma anônima.
A emissora francesa "BFMTV" divulgou nesta quinta-feira as últimas declarações de uma campanha que o representante eleito levou inclusive à Assembleia Nacional, na qual critica a facilidade com que é possível obter drogas através da internet, que são enviadas pelo sistema de correios.
"É mais fácil do que comprar um par de sapatos", comentou o deputado, que ocupou o cargo de ministro de Cooperação entre 1994 e 1995.
Debré denunciou que as compras são possíveis por intermédio de sites frequentemente localizados na Holanda, nos quais é possível pagar com cartão de crédito e a mercadoria chega "discretamente" ao endereço escolhido.
No entanto, outra opção "mais segura, mas mais complicada" para, por exemplo, adquirir cocaína com 90% de pureza diretamente na França, segundo Debré, é a "Darknet": "o maior supermercado de horror do mundo", no qual as compras são geralmente feitas em 'bitcoins', a moeda virtual.
Debré aproveitou sua ação para reivindicar "um verdadeiro programa de luta contra o tráfico de drogas no seio da União Europeia (UE), que garanta um melhor controle nas fronteiras".
O deputado também exigiu o lançamento de uma campanha de informação sobre a luta contra este tipo de criminalidade, e as novas formas de distribuição na França, que ocupam progressivamente o lugar dos traficantes em pessoa.
Além disso, Debré solicitou a proibição dos 'bitcoins' que "servem principalmente ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro", mas também para adquirir armas e explosivos e para alimentar atividades criminosas como o tráfico de mulheres para prostituição e a pedofilia.
Paris - O deputado francês Bernard Debré, do partido 'Les Républicains' (Os Republicanos), que é liderado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy, comprou por correspondência cocaína , cogumelos alucinógenos, maconha e cannabis sintética para demonstrar os perigos da chamada "Darknet", a rede obscura da internet, à qual os usuários acessam de forma anônima.
A emissora francesa "BFMTV" divulgou nesta quinta-feira as últimas declarações de uma campanha que o representante eleito levou inclusive à Assembleia Nacional, na qual critica a facilidade com que é possível obter drogas através da internet, que são enviadas pelo sistema de correios.
"É mais fácil do que comprar um par de sapatos", comentou o deputado, que ocupou o cargo de ministro de Cooperação entre 1994 e 1995.
Debré denunciou que as compras são possíveis por intermédio de sites frequentemente localizados na Holanda, nos quais é possível pagar com cartão de crédito e a mercadoria chega "discretamente" ao endereço escolhido.
No entanto, outra opção "mais segura, mas mais complicada" para, por exemplo, adquirir cocaína com 90% de pureza diretamente na França, segundo Debré, é a "Darknet": "o maior supermercado de horror do mundo", no qual as compras são geralmente feitas em 'bitcoins', a moeda virtual.
Debré aproveitou sua ação para reivindicar "um verdadeiro programa de luta contra o tráfico de drogas no seio da União Europeia (UE), que garanta um melhor controle nas fronteiras".
O deputado também exigiu o lançamento de uma campanha de informação sobre a luta contra este tipo de criminalidade, e as novas formas de distribuição na França, que ocupam progressivamente o lugar dos traficantes em pessoa.
Além disso, Debré solicitou a proibição dos 'bitcoins' que "servem principalmente ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro", mas também para adquirir armas e explosivos e para alimentar atividades criminosas como o tráfico de mulheres para prostituição e a pedofilia.