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Departamento de Comércio dos EUA comete gafe e chama Brasil de Argentina

Secretário americano esteve em negociações com ministros brasileiros para buscar acordo comercial entre os países

Wilbur Ross: secretário de comércio americano esteve no Brasil (Marcelo Chello/Reuters)

Wilbur Ross: secretário de comércio americano esteve no Brasil (Marcelo Chello/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2019 às 15h52.

Apesar do discurso de aproximação do governo norte-americano com o Brasil, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos cometeu uma gafe em seu site na internet.

Ao publicar a íntegra do discurso feito pelo secretário de Comércio, Wilbur Ross, em um evento em Brasília, o site informa que sua fala se passa na Argentina. "Comentários do secretário de Comércio dos EUA, Wilbur L. Ross, no café da manhã sobre infraestrutura em Buenos Aires, Argentina", afirma o site.

Ross participou em dois momentos do Fórum de Liderança em Infraestrutura da América Latina, em um hotel de Brasília. Às 8h falou em uma sessão durante o café da manhã sobre a reconstrução da Venezuela e as oportunidades de investimento. Por volta das 13h, ele falou novamente sobre a promoção da competitividade na América Latina.

O secretário elogiou o governo brasileiro que disse estar "começando a se mover" e afirmou que os investidores podem ficar menos nervosos. "Este é um governo que está começando a se mover isso é muito importante. Para vocês que estavam nervosos [em investir], eu estaria menos nervoso aqui no Brasil do que em alguns outros lugares", disse, em seminário sobre infraestrutura em Brasília.

Depois de se reunir com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, Ross elogiou os planos do brasileiro para a área. "Fiquei muito impressionado com o nível de detalhe do plano do ministro Tarcísio e com o fato de que ele tem planos de muito curto prazo vindo por aí", acrescentou.

Ross disse ainda que os EUA querem ser o "parceiro preferencial" para a região. Ele citou negociações em curso para questões como padronização técnicas e de regras aduaneiras "Estamos tratando de facilitação de comércio para apressar a movimentação e liberação de bens", acrescentou.

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