Mundo

Democratas rejeitam compromisso fiscal de Obama

Presidente não obteve apoio de seu próprio partido após fechar acordo com os republicanos

Barack Obama já temia que os democratas fossem contra o acordo (Chip Somodevilla/Getty Images)

Barack Obama já temia que os democratas fossem contra o acordo (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 16h22.

Washington - Os democratas da Câmara de Representantes rejeitaram esta quinta-feira o compromisso sobre as reduções fiscais alcançado pelo presidente americano, Barack Obama, com a oposição, informaram fontes do Capitólio.

O grupo democrata da Câmara baixa decidiu esta quinta-feira declarar inaceitável na atual formulação o acordo concluído pelo presidente, anunciaram legisladores e conselheiros.

"A Câmara não foi consultada durante as negociações que levaram ao compromisso e nosso apoio não pode ser dado como certo agora ou no futuro", disse o representante democrata, Raul Grijalva.

No Senado, o líder da maioria Harry Reid explicou que busca apoio para realizar "mudanças" no compromisso.

Depois do repúdio do acordo por parte dos democratas da Câmara, o acordo não poderá ser submetido a votação em sua atual formulação.

Na manhã desta quinta-feira, o presidente Obama havia alertado os congressistas contra um repúdio do compromisso, assegurando que isto teria consequências negativas sobre os salários dos americanos e a atividade econômica.

Fortalecidos pela vitória nas eleições de meio de mandato de 2 de novembro, obtiveram de Obama concessões quanto à prorrogação por dois anos dos benefícios fiscais criados pelo presidente George W. Bush, que incluem os contribuintes mais ricos.

Em troca, o presidente obteve a prorrogação por 13 meses para estender os benefícios por desemprego.

Acompanhe tudo sobre:CongressoCrises em empresasEstados Unidos (EUA)Países ricosPolítica

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia