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DEM diz que demissão de Erenice é tentativa `de abafar o assunto´

Líder do partido no Senado pediu que a investigação continue após saída da ministra

O líder do DEM no Senado, Antônio Carlos Magalhães Júnior (Divulgação/DEM)

O líder do DEM no Senado, Antônio Carlos Magalhães Júnior (Divulgação/DEM)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Mesmo antes do anúncio oficial de Erenice Guerra de deixar o comando da Casa Civil da Presidência da República, os partidos de oposição já tratavam o assunto como fato consumado. O PSDB, em nota, defendeu a saída da ministra como única forma de se dar continuidade às investigações.

Já o líder do Democratas no Senado, Antonio Carlos Júnior (BA), afirmou que o demissão de Erenice Guerra não passa de uma tentativa do governo "de abafar um assunto" que deve ser investigado em profundidade.

Desde domingo, quando a revista Veja publicou reportagem na qual relata suposto tráfico de influência no governo praticado por familiares da agora ex-ministra, outros veículos de comunicação passaram a apresentar uma série de denúncias envolvendo o nome de Erenice Guerra e sua família.

Na nota, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra disse que "somente o afastamento da atual ministra-chefe da Casa Civil vai permitir a investigação séria, profunda, transparente e sem farças, que o Brasil exige e o governo tem a obrigação de permitir". ACM Júnior, por sua vez, destacou que "independente da saída [de Erenice] as investigações [das denúncias veiculadas pela imprensa] terão que ter continuidade tamanha a gravidade do assunto".

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), por sua vez minimizou o assunto e afirmou que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar as decisões "doa a quem doer", mas sem fazer julgamentos prévios. Vaccarezza ressaltou que as investigações, agora, devem ser conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal.

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