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Déficit comercial da Espanha recua em outubro

As exportações de produtos espanhois aumentaram 11,5% no país com relação a outubro de 2010

O setor energético, por sua vez, tem agravado o déficit comercial da Espanha e ocupa o primeiro lugar no capítulo das importações, com 21% do total (Philippe Huguen/AFP)

O setor energético, por sua vez, tem agravado o déficit comercial da Espanha e ocupa o primeiro lugar no capítulo das importações, com 21% do total (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 08h22.

Madri - O déficit comercial da Espanha recuou 1,9% em outubro em relação ao mesmo mês de 2010, a 3,632 bilhões de euros, anunciou nesta quinta-feira o ministério da Economia.

O déficit havia apresentado alta em agosto após cair por quatro meses consecutivos durante o verão (boreal).

As exportações de produtos espanhois aumentaram 11,5% no país com relação a outubro de 2010, chegando aos 19,394 bilhões de euros, mas o volume das importações também apresentou alta, de 9,2%, para os 23,026 bilhões de euros, segundo o comunicado.

Quanto às exportações, as altas mais elevadas foram registradas pelos bens de produção, que subiram 14,8% com relação aos dez primeiros meses de 2010 e do setor automobilístico, com alta de 14,3% em um ano.

O setor energético, por sua vez, tem agravado o déficit comercial da Espanha e ocupa o primeiro lugar no capítulo das importações, com 21% do total. O volume de importações deste setor cresceu 27,5% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Desde o início do ano, o país acumula um déficit comercial de 39,115 bilhões de euros, um retrocesso de 9,1% em um ano.

A Espanha registrou um excedente comercial nas trocas comerciais com a União Europeia (UE) de 3,043 bilhões de euros nos dez primeiros meses do ano.

Enquanto o consumo nacional continua parado, a Espanha conta com suas exportações para atingir um crescimento pouco acentuado, que também sofre com a desaceleração econômica externa.

No terceiro trimestre, a recuperação econômica espanhola sofreu uma parada, com um crescimento nulo com relação ao segundo trimestre, e de apenas 0,8% em ritmo anual.

O governo anterior, que cedeu o poder na terça-feira à nova equipe do conservador Mariano Rajoy, esperava um crescimento de 0,8% do PIB para 2011.

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