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Damasco denuncia à ONU ataque aéreo israelense

Além disso, Damasco criticou o Conselho de Segurança por supostamente não ter assumido sua responsabilidade em evitar a operação militar israelense


	Bandeira da ONU: o Ministério de Relações Exteriores sírio qualificou o ataque de "brutal agressão".
 (AFP/Nicholas Roberts)

Bandeira da ONU: o Ministério de Relações Exteriores sírio qualificou o ataque de "brutal agressão". (AFP/Nicholas Roberts)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 14h58.

Damasco - O Governo sírio apresentou uma queixa oficial perante o Conselho de Segurança da ONU após denunciar um ataque israelense contra um centro de pesquisa em território sírio, informou nesta quinta-feira a agência oficial de notícias, "Sana".

O Ministério de Relações Exteriores sírio qualificou o ataque de "brutal agressão" e acusou Israel de "colaborar com os grupos terroristas, incluindo o Contra el Nusra - vinculado a Al Qaeda -, para atacar instalações vitais" na Síria.

Além disso, Damasco criticou o Conselho de Segurança por supostamente não ter assumido sua responsabilidade em evitar a operação militar israelense, o que representa "um grande risco para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional".

A agência também destacou que o Ministerio das Relações Exteriores citou nesta quinta o comandante da força de paz da ONU nos territórios ocupados por Israel nas Colinas do Golã, general Iqbal Sanga, a quem lhe transferiu um protesto "pela violação israelense dos compromissos do acordo de separação de forças assinado (entre Síria e Israel) em 1974".

O regime sírio pediu a Sanga que sejam adotadas as "medidas necessárias para informar as partes envolvidas da ONU da grave violação israelense e para garantir que não se repita" esse tipo de ataque, considerado "uma flagrante violação à carta da ONU e da legislação mundial".

Na quarta-feira, as Forças Armadas sírias asseguraram que aviões de guerra israelenses entraram ao amanhecer em seu espaço aéreo e bombardearam um centro de pesquisa militar no distrito de Jamraiya, na província de Rif Damasco, o que causou a morte de dois funcionários.

Por sua vez, a diplomacia e os porta-vozes oficiais israelenses mantiveram não fizeram nenhum comentário sobre essas informações.

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