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Cúpula do G8 tratará da crise nuclear japonesa

Discussão ocorrerá nos dias 26 e 27 de maio entre líderes de França, Japão, Reino Unido, Itália, Canadá, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, além da Rússia

Premiê japonês, Naoto Kan, divulgará detalhes do desastre ao G8 (Koichi Kamoshida/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h52.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou nesta quinta-feira que oferecerá detalhes da crise nuclear japonesa na cúpula do Grupo dos Oito (G8), que será realizada na cidade francesa de Deauville em maio, depois de se reunir em Tóquio com o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

A crise provocada pela situação na usina nuclear de Fukushima será debatida na cúpula que reunirá, nos dias 26 e 27 de maio, os líderes de França, Japão, Reino Unido, Itália, Canadá, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, indicaram os dois líderes em entrevista coletiva conjunta.

Sarkozy, presidente rotativo do G8 e do Grupo dos 20 (G20, bloco dos países mais ricos e principais emergentes), ofereceu ajuda ao Japão para fazer frente à atual crise e disse que, até o fim deste ano, "esperamos ter estabelecido padrões internacionais de segurança" em matéria nuclear.

As usinas atômicas francesas que não cumprirem esses futuros padrões serão fechadas, advertiu Sarkozy.

O líder francês insistiu que Japão e França "não têm muitas opções", alternativas à energia nuclear, para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.


Embora se trabalhe na busca de energias alternativas, as usinas nucleares "não podem ser substituídas", disse Sarkozy. Segundo ele, o debate deve focar no modo de "maximizar a segurança".

Para o presidente francês, o incidente na usina nuclear de Fukushima 1 "não foi um problema da central, mas do tsunami" que seguiu o grande terremoto do dia 11 e paralisou os geradores de emergência.

Naoto Kan afirmou que, quando a situação na central de Fukushima estiver sob controle, o Governo revisará sua política de energia nuclear.

Atualmente, todas as companhias elétricas do Japão são controladas por capital privado, algo que também será examinado quando terminar a crise, a mais grave no país desde a Segunda Guerra Mundial, insistiu o primeiro-ministro Naoto Kan.

Sarkozy, o primeiro líder que viaja ao Japão após o devastador terremoto e tsunami do dia 11, chegou a Tóquio procedente da China para uma visita de algumas horas.

Entre as pessoas que acompanharam o presidente francês na viagem está a ministra de Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, que permanecerá no Japão até sábado.

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Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou nesta quinta-feira que oferecerá detalhes da crise nuclear japonesa na cúpula do Grupo dos Oito (G8), que será realizada na cidade francesa de Deauville em maio, depois de se reunir em Tóquio com o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

A crise provocada pela situação na usina nuclear de Fukushima será debatida na cúpula que reunirá, nos dias 26 e 27 de maio, os líderes de França, Japão, Reino Unido, Itália, Canadá, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, indicaram os dois líderes em entrevista coletiva conjunta.

Sarkozy, presidente rotativo do G8 e do Grupo dos 20 (G20, bloco dos países mais ricos e principais emergentes), ofereceu ajuda ao Japão para fazer frente à atual crise e disse que, até o fim deste ano, "esperamos ter estabelecido padrões internacionais de segurança" em matéria nuclear.

As usinas atômicas francesas que não cumprirem esses futuros padrões serão fechadas, advertiu Sarkozy.

O líder francês insistiu que Japão e França "não têm muitas opções", alternativas à energia nuclear, para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.


Embora se trabalhe na busca de energias alternativas, as usinas nucleares "não podem ser substituídas", disse Sarkozy. Segundo ele, o debate deve focar no modo de "maximizar a segurança".

Para o presidente francês, o incidente na usina nuclear de Fukushima 1 "não foi um problema da central, mas do tsunami" que seguiu o grande terremoto do dia 11 e paralisou os geradores de emergência.

Naoto Kan afirmou que, quando a situação na central de Fukushima estiver sob controle, o Governo revisará sua política de energia nuclear.

Atualmente, todas as companhias elétricas do Japão são controladas por capital privado, algo que também será examinado quando terminar a crise, a mais grave no país desde a Segunda Guerra Mundial, insistiu o primeiro-ministro Naoto Kan.

Sarkozy, o primeiro líder que viaja ao Japão após o devastador terremoto e tsunami do dia 11, chegou a Tóquio procedente da China para uma visita de algumas horas.

Entre as pessoas que acompanharam o presidente francês na viagem está a ministra de Meio Ambiente, Nathalie Kosciusko-Morizet, que permanecerá no Japão até sábado.

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