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Cúpula das Farc perde seus líderes históricos

Grupo precisa, agora, escolher quem será o substituto do líder Alfonso Cano

Há pelo menos seis "secretários" que podem assumir o posto deixado por Cano (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 15h16.

A morte de Alfonso Cano, que assumiu a chefia da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia , marxistas) em 2008, no lugar do fundador do grupo, Manuel Marulanda, obriga o grupo rebelde a escolher seu substituto em um comando que ficou sem seus líderes históricos.

Cano, de 63 anos, era considerado nos últimos anos o principal ideólogo das Farc e, mesmo antes de assumir a chefia da guerrilha, era visto como o líder mais forte da ala política do movimento.

Com estudos de antropologia na Universidade Nacional da Colômbia e uma militância precoce na Juventude Comunista, este líder guerrilheiro acendeu dentro das Farc, conduzido por Jacobo Arenas, um dos fundadores desta guerrilha, em meados dos anos 1960.

No 'secretariado' (comando central) das Farc, restam, após a morte de Cano:

- Luciano Marín, aliás Ivan Márquez, comandante do bloco Caribe. Considerado próximo a Cano, a quem acompanhou em negociações em Caracas (Venezuela), em 1991, e em Tlaxcala (México), em 1992. Em 2007 e 2008, foi interlocutor na libertação de vários políticos mantidos reféns pelas Farc. Nesta gestão, foi recebido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, em Caracas.

- Timoleón Jiménez, aliás Timochenko, comandante do bloco do Médio Magdalena. Médico de profissão, é considerado um forte líder da ala militar.

- Mauricio Jaramillo, dirigente do bloco comandante Jorge Briceño, como foi chamado o bloco oriental, em homenagem àquele que era conhecido como 'Mono Jojoy', líder militar do grupo rebelde, morto em bombardeio em setembro de 2010. Este bloco reúne mais da metade dos integrantes das Farc.

- Pablo Catatumbo, comandante do comando conjunto para o Ocidente. É considerado um homem muito próximo de Cano, a quem costumava acompanhar.

- Milton Toncel, aliás Joaquín Gómez, comandante do bloco Sul e um dos principais líderes militares da guerrilha.

- Félix Antonio Muñoz, aliás Pastor Alape, é o integrante mais recente do secretariado das Farc, ao qual entrou para suybstituir o 'Mono Jojoy'.

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A morte de Alfonso Cano, que assumiu a chefia da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia , marxistas) em 2008, no lugar do fundador do grupo, Manuel Marulanda, obriga o grupo rebelde a escolher seu substituto em um comando que ficou sem seus líderes históricos.

Cano, de 63 anos, era considerado nos últimos anos o principal ideólogo das Farc e, mesmo antes de assumir a chefia da guerrilha, era visto como o líder mais forte da ala política do movimento.

Com estudos de antropologia na Universidade Nacional da Colômbia e uma militância precoce na Juventude Comunista, este líder guerrilheiro acendeu dentro das Farc, conduzido por Jacobo Arenas, um dos fundadores desta guerrilha, em meados dos anos 1960.

No 'secretariado' (comando central) das Farc, restam, após a morte de Cano:

- Luciano Marín, aliás Ivan Márquez, comandante do bloco Caribe. Considerado próximo a Cano, a quem acompanhou em negociações em Caracas (Venezuela), em 1991, e em Tlaxcala (México), em 1992. Em 2007 e 2008, foi interlocutor na libertação de vários políticos mantidos reféns pelas Farc. Nesta gestão, foi recebido pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, em Caracas.

- Timoleón Jiménez, aliás Timochenko, comandante do bloco do Médio Magdalena. Médico de profissão, é considerado um forte líder da ala militar.

- Mauricio Jaramillo, dirigente do bloco comandante Jorge Briceño, como foi chamado o bloco oriental, em homenagem àquele que era conhecido como 'Mono Jojoy', líder militar do grupo rebelde, morto em bombardeio em setembro de 2010. Este bloco reúne mais da metade dos integrantes das Farc.

- Pablo Catatumbo, comandante do comando conjunto para o Ocidente. É considerado um homem muito próximo de Cano, a quem costumava acompanhar.

- Milton Toncel, aliás Joaquín Gómez, comandante do bloco Sul e um dos principais líderes militares da guerrilha.

- Félix Antonio Muñoz, aliás Pastor Alape, é o integrante mais recente do secretariado das Farc, ao qual entrou para suybstituir o 'Mono Jojoy'.

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