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Cuba transmite minuto a minuto fala de Trump em Miami

Em seu discurso, o presidente anuncia mudanças na política de aproximação com o país

Donald Trump: a Casa Branca antecipou ontem que Trump não seguirá progredindo no processo de normalização com Cub (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: a Casa Branca antecipou ontem que Trump não seguirá progredindo no processo de normalização com Cub (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de junho de 2017 às 14h57.

Havana - Os principais meios de comunicação de Cuba, todos estatais, transmitem nesta sexta-feira minuto a minuto pela internet o ato em Miami em que está previsto que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncie mudanças na política de aproximação com Cuba impulsionada por seu antecessor, Barack Obama.

Os sites do jornais "Granma" - órgão oficial do Partido Comunista de Cuba (PCC) - e "Juventud Rebelde" fazem há uma hora comentários em tempo real sobre o que acontece na cidade americana, epicentro do exílio cubano.

Fotografias do interior do teatro Manuel Artime, onde Trump fará o seu discurso, dos choques entre detratores e partidários do governante e da sua chegada a Miami são alguns dos conteúdos que esses meios estão divulgando, junto a mensagens no Twitter de diplomatas e altos funcionários da ilha.

A cobertura que os meios cubanos estão fazendo do ato de Trump contrasta com sua política editorial das últimas semanas, em que a imprensa da ilha praticamente evitou o tema.

Nas redes sociais também repercute a hashtag #Cubaesnuestra, uma intensa campanha de rejeição às medidas que serão anunciadas por Trump, à qual se têm somado algumas das principais empresas estatais, como o monopólio das comunicações Etecsa.

A Casa Branca antecipou ontem que Trump não seguirá progredindo no processo de normalização com Cuba iniciado em dezembro de 2014 se não houver avanços democráticos como "eleições livres" na ilha.

O governante também aplicará restrições sobre as viagens de americanos a esse país e vetará as transações com o exército cubano e com as empresas controladas pelas forças armadas.

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