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Cuba: seis dias após acidente, 67 das 111 vítimas foram identificadas

No último dia 18, por volta do meio-dia de Havana, o Boeing 737-200, que decolou com 102 cubanos e 11 estrangeiros, caiu no município de Boyeros

Acidente em Cuba: a maioria dos passageiros é de cubanos, mas havia mexicanos, argentinos e saarianos entre passageiros e tripulantes (Alexandre Meneghini/Reuters)

Acidente em Cuba: a maioria dos passageiros é de cubanos, mas havia mexicanos, argentinos e saarianos entre passageiros e tripulantes (Alexandre Meneghini/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de maio de 2018 às 18h05.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 18h05.

Quase uma semana depois do acidente aéreo nos arredores de Havana, em Cuba, que matou 111 pessoas e deixou duas mulheres sobreviventes em estado grave, as autoridades ainda buscam explicações para a tragédia e tentam identificar as vítimas.

Dos mortos, apenas 67 foram identificados. A maioria é de cubanos, mas havia mexicanos, argentinos e saarianos entre passageiros e tripulantes.

No último dia 18, por volta do meio-dia de Havana (13h em Brasília), o Boeing 737-200, que decolou com 102 cubanos e 11 estrangeiros, caiu no município de Boyeros, nos arredores da capital cubana, pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional de Havana. A aeronave foi alugada pela Cubana de Aviación e pertencia à companhia aérea mexicana Global Air.

Investigações

O perito médico Jorge González, que trabalhou nas buscas e descobertas dos restos mortais do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, na Bolívia, disse que as investigações sobre as causas do acidente podem levar até um ano.

Porém, as autoridades cubanas estão confiantes, já que é bom o estado de preservação da caixa-preta, que armazena a troca de comunicação da aeronave. O governo de Cuba informou que serão seguidos os protocolos internacionais. Dois especialistas da aeronáutica do México também participam das investigações.

Autoridades informaram que o governo de Cuba aceita a colaboração de especialistas estrangeiros para as investigações.

Identificação

No Instituto de Medicina Legal de Havana, uma equipe multidisciplinar de mais de 30 criminologistas forenses, antropólogos, técnicos e psicólogos trabalha para identificar os restos mortais das vítimas.

O diretor do instituto, Sergio Piera Rabell, afirmou que a dificuldade maior é que os corpos ficaram muito danificados não só com a colisão, mas também com as elevadas temperaturas.

*Com informações do jornal Granma, imprensa oficial de Cuba.

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