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Cuba identifica 50 dos 111 mortos em acidente aéreo

Dos seis membros da tripulação mexicana, restam duas comissárias a serem identificadas. Também falta reconhecer os corpos de outros quatro estrangeiros

Acidente aéreo é o pior em 30 anos (Adalberto Roque/AFP)

Acidente aéreo é o pior em 30 anos (Adalberto Roque/AFP)

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AFP

Publicado em 22 de maio de 2018 às 16h38.

Última atualização em 22 de maio de 2018 às 16h38.

Cuba identificou até esta terça-feira (22), 50 dos 111 corpos dos mortos no acidente aéreo da última sexta-feira, entre eles o do piloto, do copiloto e de outros membros da tripulação mexicana.

"Posso informar que temos 50 corpos identificados" até esta terça, entre eles de quatro dos seis membros da "tripulação mexicana", informou o diretor do Instituto Médico Legal, Sergio Rabell, em entrevista coletiva.

Ele destacou que os mexicanos identificados são: Ángel Luis Nuez Santos, de 53 anos e piloto do avião, Miguel Ángel Arreola Ramírez (40, copiloto), Marco Antonio López Pérez (30, comissário) e Guadalupe Beatriz Límon García (25, comissária).

Rabell explicou que, no caso do piloto e do copiloto, foram feitos uma necropsia e outros exames exigidos pelo protocolo de aviação e "os resultados já estão nas mãos dos peritos".

Dos seis membros da tripulação mexicana do Boeing 737-200, que caiu na última sexta-feira após decolar do aeroporto internacional de Havana com destino a Holguín, restam duas comissárias a serem identificadas.

Também falta reconhecer os corpos de outros quatro estrangeiros: um casal de argentinos, uma turista mexicana e um dos dois saarauís que viajavam na aeronave acidentada - o outro já foi identificado -, assim como os de 50 cubanos.

O embaixador do México em Cuba, Enrique Martínez y Martínez, explicou à imprensa que os corpos de seus compatriotas serão entregues "o mais rápido possível" aos seus familiares, que estão na ilha desde sábado.

"O mais importante para nós é que a família que ficou no México - seus filhos, seus irmãos, seus pais - esteja com seus entes queridos lá, e que possam dar a cristã sepultura o mais rápido possível", declarou Martínez.

O diplomata confirmou que "técnicos e investigadores" de seu país participam da investigação que Cuba realiza para esclarecer as causas do desastre.

A aeronave, fabricada em 1979, era usada pela estatal Cubana de Aviación e pertencia à empresa mexicana Damojh (Global Air). As autoridades aeronáuticas mexicanas suspenderam temporariamente as operações da companhia para revisar as medidas de segurança de suas naves.

Enquanto isso, duas das três cubanas que a princípio sobreviveram ao acidente - a terceira faleceu na segunda-feira - continuam lutando pela vida em um hospital de Havana, reportadas em "estado crítico extremo, com alto risco de complicações".

 

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