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Cuba e EUA debatem colaboração bilateral em cibersegurança

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores de Cuba, ambas as partes vão "continuar estes encontros técnicos no futuro"


	Cibersegurança: é o convênio mais importante entre as duas nações desde que as relações diplomáticas foram reestabelecidas em julho de 2015
 (Joel Saget/AFP)

Cibersegurança: é o convênio mais importante entre as duas nações desde que as relações diplomáticas foram reestabelecidas em julho de 2015 (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 13h44.

Havana - Autoridades de Cuba e dos Estados Unidos encarregadas da cibersegurança realizaram nesta quarta-feira uma reunião técnica em Havana para "trocar informações sobre as formas para aumentar a cooperação bilateral" na área, anunciou em comunicado a Chancelaria da ilha.

O encontro, que transcorreu em "clima de respeito e profissionalismo", teve a participação de representantes dos ministérios de Interior e de Relações Exteriores de Cuba e delegados dos Departamentos de Segurança Interna, Justiça e Estados dos Estados Unidos.

"As delegações concordaram na importância de avançar na cooperação nesta área e na necessidade possuir instrumentos bilaterais", revelou o comunicado.

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores de Cuba, ambas as partes vão "continuar estes encontros técnicos no futuro, alternando as sedes".

No último dia 16, Cuba e Estados Unidos assinaram um histórico acordo sobre aviação civil que permitirá a existência der voos comerciais regulares entre ambos os países pela primeira vez em mais de 50 anos.

Este é o convênio mais importante entre as duas nações desde que as relações diplomáticas foram reestabelecidas em julho de 2015, após mais de meio século de inimizade.

Dentro do processo de normalização de relações, os países assinaram acordos sobre proteção meio do meio ambiente e para restaurar o serviço postal direto.

Como parte deste novo momento, o presidente Barack Obama flexibilizou restrições ao comércio de alguns bens e viagens, mas continua valendo o embargo e a proibição do turismo à ilha, que só poderá ser suspenso com a autorização do Congresso.

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