Cuba convoca desfile de 1º de Maio contra embargo americano
Durante a histórica visita a Cuba, o presidente Barack Obama disse em um discurso que o embargo vigente desde 1962 "fere os cubanos, ao invés de ajudá-los"
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 12h41.
A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) convocou nesta sexta-feira atos e desfiles no dia 1º de maio contra o embargo dos Estados Unidos e pela restituição do território que ocupa a base naval americana de Guantánamo no leste da ilha.
A Central, ligada ao governo comunista da ilha, afirma que "a festa do proletariado mundial acontecerá em uma conjuntura em que nossa América e o Caribe vivem um cenário político caracterizado por uma contraofensiva da direita e do capital transnacional".
Além disso, afirma que "será um momento para denunciar as manobras dirigidas a desestabilizar os governos de esquerda e progressistas no poder, particularmente na Venezuela, Bolívia, Equador e Brasil".
Durante a histórica visita a Cuba em março, o presidente Barack Obama disse em um discurso que o embargo vigente desde 1962 "fere os cubanos, ao invés de ajudá-los" e o chamou de uma "carga obsoleta".
Obama pediu ao Congresso o fim do embargo e adotou reformas de atribuições do Poder Executivo para flexibilizar algumas sanções e promover um maior intercâmbio entre os países, que retomaram as relações diplomáticas em julho de 2015, após meio século de inimizade.
Ao mesmo tempo, pressiona o Congresso pelo fechamento da prisão de Guantánamo, onde 91 suspeitos permanecem detidos, mas não há planos de devolução de Guantánamo.
A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) convocou nesta sexta-feira atos e desfiles no dia 1º de maio contra o embargo dos Estados Unidos e pela restituição do território que ocupa a base naval americana de Guantánamo no leste da ilha.
A Central, ligada ao governo comunista da ilha, afirma que "a festa do proletariado mundial acontecerá em uma conjuntura em que nossa América e o Caribe vivem um cenário político caracterizado por uma contraofensiva da direita e do capital transnacional".
Além disso, afirma que "será um momento para denunciar as manobras dirigidas a desestabilizar os governos de esquerda e progressistas no poder, particularmente na Venezuela, Bolívia, Equador e Brasil".
Durante a histórica visita a Cuba em março, o presidente Barack Obama disse em um discurso que o embargo vigente desde 1962 "fere os cubanos, ao invés de ajudá-los" e o chamou de uma "carga obsoleta".
Obama pediu ao Congresso o fim do embargo e adotou reformas de atribuições do Poder Executivo para flexibilizar algumas sanções e promover um maior intercâmbio entre os países, que retomaram as relações diplomáticas em julho de 2015, após meio século de inimizade.
Ao mesmo tempo, pressiona o Congresso pelo fechamento da prisão de Guantánamo, onde 91 suspeitos permanecem detidos, mas não há planos de devolução de Guantánamo.