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Cuba amplia contratação de mão de obra para empresas privadas

Segundo comunicado oficial, o governo deseja "continuar o processo de flexibilização do trabalho por conta própria"

Raul Catro: a medida busca ampliar as opções de trabalho para os empregados estatais que encerrarem suas atividades (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 12h43.

Havana - O governo de Raul Castro permitirá a contratação de mão de obra em toda sua economia, possibilidade até então reservada apenas ao Estado e a 83 das 178 empresas privadas, informou em anúncio oficial.

"O Conselho de Ministros acordou estender a todas as atividades do setor não estatal a autorização para contratar trabalhadores e continuar o processo de flexibilização do trabalho por conta própria", disse um comunicado publicado no diário oficial Granma.

A medida, cuja legislação e detalhes ainda não foram publicados, busca ampliar as opções de trabalho para os empregados estatais que ficarem "disponíveis" pelo encerramento das suas atividades.

As reformas iniciadas por Raul Castro e sancionadas pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC, único) em abril prevêm o encerramento de mais de um milhão de postos de trabalho excedentes em órgãos estatais num período de cinco anos, visando uma maior eficiência econômica.

Este processo, que prevera demitir 500 mil trabalhadores somente este ano, se fará gradualmente, uma vez que, de acordo com o mandatário, "uma tarefa desta dimensão e que envolve tantas pessoas requer tempo para criar condições e organização para sua implementação".

Para aumentar as opções de trabalho, o governo ampliou em outubro de 171 a 178 os ofícios permitidos e reativou 29 deles que estavam "congelados". Cerca de 171 mil pessoas solicitaram licença de trabalho em março, somando-se a este número mais de 300 mil pessoas que trabalham como autônomas.

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Havana - O governo de Raul Castro permitirá a contratação de mão de obra em toda sua economia, possibilidade até então reservada apenas ao Estado e a 83 das 178 empresas privadas, informou em anúncio oficial.

"O Conselho de Ministros acordou estender a todas as atividades do setor não estatal a autorização para contratar trabalhadores e continuar o processo de flexibilização do trabalho por conta própria", disse um comunicado publicado no diário oficial Granma.

A medida, cuja legislação e detalhes ainda não foram publicados, busca ampliar as opções de trabalho para os empregados estatais que ficarem "disponíveis" pelo encerramento das suas atividades.

As reformas iniciadas por Raul Castro e sancionadas pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC, único) em abril prevêm o encerramento de mais de um milhão de postos de trabalho excedentes em órgãos estatais num período de cinco anos, visando uma maior eficiência econômica.

Este processo, que prevera demitir 500 mil trabalhadores somente este ano, se fará gradualmente, uma vez que, de acordo com o mandatário, "uma tarefa desta dimensão e que envolve tantas pessoas requer tempo para criar condições e organização para sua implementação".

Para aumentar as opções de trabalho, o governo ampliou em outubro de 171 a 178 os ofícios permitidos e reativou 29 deles que estavam "congelados". Cerca de 171 mil pessoas solicitaram licença de trabalho em março, somando-se a este número mais de 300 mil pessoas que trabalham como autônomas.

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