Cruz Vermelha pede ajuda urgente para combater zika
O dinheiro que for arrecadado servirá para apoiar a organização nos países afetados em questões de prevenção, comunicação e controle da transmissão
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 12h56.
Genebra - A Federação Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho (FICV) pediram nesta terça-feira ajuda financeira urgente no valor de US$ 2,3 milhões para apoiar a luta contra o surto do zika vírus nas Américas.
O dinheiro que for arrecadado em função deste pedido servirá para apoiar a organização nos países afetados em questões de prevenção, comunicação e controle da transmissão da doença para reduzir sua expansão.
"Temos que ser rápidos e nos comunicar corretamente com as comunidades. Na batalha contra o zika, o saber é poder, e dar poder às comunidades é essencial para proteger os mais vulneráveis", disse a diretora de saúde da FICV, Julie Lyn Hall.
O atual surto de zika é motivo de grande preocupação em diversos países devido ao amplo número de casos e a sua rápida expansão, já que, no final de janeiro, 24 países das Américas confirmaram a presença do vírus.
Além disso, preocupa a potencial relação do vírus com o aumento de número de casos de microcefalia e outras anomalias neurológicas congênitas.
Esse vínculo ainda não está confirmado, mas levou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS) a considerar estes casos como emergência sanitária de alcance internacional.
O zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chicungunha.
"A única maneira que temos de parar o vírus é controlando os contágios pelo mosquito ou interrompendo completamente o contato entre as fontes de infecção e os humanos, combinando essas medidas com ações para reduzir a pobreza", explicou no comunicado Walter Cotte, diretor da FICV para as Américas.
Além disso, Cotte acrescentou que o compromisso a longo prazo com as comunidades em risco "é um fator-chave", assim como com as organizações que trabalham nas áreas afetadas.
"São elas que podem contribuir para uma melhora sólida dos serviços de saúde, a redução dos lugares nos quais os mosquitos se reproduzem e um maior conhecimento sobre como proteger as comunidades do zika", concluiu.
Genebra - A Federação Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho (FICV) pediram nesta terça-feira ajuda financeira urgente no valor de US$ 2,3 milhões para apoiar a luta contra o surto do zika vírus nas Américas.
O dinheiro que for arrecadado em função deste pedido servirá para apoiar a organização nos países afetados em questões de prevenção, comunicação e controle da transmissão da doença para reduzir sua expansão.
"Temos que ser rápidos e nos comunicar corretamente com as comunidades. Na batalha contra o zika, o saber é poder, e dar poder às comunidades é essencial para proteger os mais vulneráveis", disse a diretora de saúde da FICV, Julie Lyn Hall.
O atual surto de zika é motivo de grande preocupação em diversos países devido ao amplo número de casos e a sua rápida expansão, já que, no final de janeiro, 24 países das Américas confirmaram a presença do vírus.
Além disso, preocupa a potencial relação do vírus com o aumento de número de casos de microcefalia e outras anomalias neurológicas congênitas.
Esse vínculo ainda não está confirmado, mas levou ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS) a considerar estes casos como emergência sanitária de alcance internacional.
O zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chicungunha.
"A única maneira que temos de parar o vírus é controlando os contágios pelo mosquito ou interrompendo completamente o contato entre as fontes de infecção e os humanos, combinando essas medidas com ações para reduzir a pobreza", explicou no comunicado Walter Cotte, diretor da FICV para as Américas.
Além disso, Cotte acrescentou que o compromisso a longo prazo com as comunidades em risco "é um fator-chave", assim como com as organizações que trabalham nas áreas afetadas.
"São elas que podem contribuir para uma melhora sólida dos serviços de saúde, a redução dos lugares nos quais os mosquitos se reproduzem e um maior conhecimento sobre como proteger as comunidades do zika", concluiu.